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23 outubro

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Kiwior e os jogos sem sofrer golos de Diogo Costa: «Qualquer dia vai ficar sem espaço...»

Central abordou a parceria de sucesso com o compatriota Bednarek

Kiwior entrou em grande no FC Porto
Kiwior entrou em grande no FC Porto • Foto: Tony Dias / Movephoto

A dupla de centrais composta por Kiwior e Bednarek ao serviço do FC Porto, isto num universo de cinco jogos realizados. O cenário foi abordado pelo ex-Arsenal numa entrevista ao portal polaco 'TVP Sports', brincando até com Diogo Costa. 

"Na semana passada, ele sofreu um golo na vitória por 2-1 na Liga Europa contra o Estrela Vermelha, em que o treinador fez muitas alterações. Fiquei no banco durante todo o jogo, Jan jogou apenas 45 minutos. Mas foi necessário, porque pela primeira vez na minha carreira, deparei-me com uma situação em que tivemos jogos na segunda-feira, quinta-feira e domingo. Por outro lado, na Liga, de facto, ainda não sofremos nenhum golo. Jogos assim são um prazer para os defesas e esperamos que essa série continue. Quanto a Diogo Costa, na Liga portuguesa, o guarda-redes recebe uma estatueta por cada jogo sem sofrer golos. Eu brinco com o Jan que, a dada altura, ele vai ficar sem espaço e vai dar-nos uma", atirou o central. 

Negociações duras entre FC Porto e Arsenal: "Tudo acabou por correr bem. A época passada no Arsenal não foi má para mim. Na primavera entrei no onze e joguei oito jogos seguidos como defesa-central, substituindo o Gabriel, que estava lesionado. Antes disso, as coisas não estavam tão bem. Decidi então encontrar um clube onde pudesse jogar regularmente e não apenas de vez em quando. Estive dois anos e meio no Arsenal - cheguei a Londres em janeiro de 2023. Joguei 68 partidas. Fui suplente com mais frequência, mas não me queixo. Em cada época tive altos e baixos. Às vezes não joguei como esperava. No fim de contas, o balanço é positivo."

Mikel Arteta: "Fui eu que o convenci [a deixar sair]. Simplesmente fui falar com ele e expliquei-lhe como via toda a situação. Ele percebeu as minhas aspirações e o meu desejo de jogar, e acabou por me agradecer pela forma como me comportei, tanto como pessoa como como jogador, durante todo o tempo que trabalhámos juntos. Aceitou os meus argumentos, falou com o diretor desportivo e, a partir daí, as coisas aconteceram rapidamente. Valorizou o facto de nunca ter ficado desiludido comigo."

Rumores de que o Arsenal não o queria mais: "Ria-me dessas notícias, porque era exatamente o contrário. Foi o Arsenal que não queria deixar-me sair de Londres e demorou muito tempo para concordar com a transferência. Era valorizado pelo jogador que sou. Ninguém queria livrar-se de mim. Também agora, neste último mercado, o desfecho do negócio esteve em aberto até ao fim. O treinador, Mikel Arteta, não queria deixar-me ir para Portugal. Por isso, nunca me senti indesejado no Arsenal, nem tinha motivos para sentir que estava a ser empurrado para fora do clube. A decisão de sair foi exclusivamente minha. Queria ser titular, mas com o Gabriel e o Saliba à minha frente, as hipóteses de isso acontecer eram pequenas."

Aulas de português: "Queremos aprender, estamos a aprender as primeiras palavras, o Jan [Bednarek] sabe mais [do que Kiwior]. Até agora tenho tido muitas coisas para lidar, relacionadas com a mudança e formalidades do Reino Unido. Só agora é que as coisas estão a estabilizar. Chegará a altura de aprender português, embora no balneário também se fale inglês".

Diferenças entre o Arsenal e o FC Porto: "O clima! Falando mais a sério, a Premier League é a melhor Liga do mundo e, lá, todas as semanas temos de competir contra os melhores jogadores em estádios bonitos. Na Liga portuguesa, a competição é diferente e alguns estádios não são tão impressionantes como em Inglaterra. Por isso, agora, antes de alguns jogos, tens de estar preparado e motivado, é mais difícil mobilizares-te. A atmosfera nos jogos também é um pouco diferente".

Dupla com Bednarek: "Não nos conhecemos desde ontem e, ao jogarmos no mesmo clube, vamos conhecer-nos ainda melhor. Até moramos perto um do outro. Antes de partirmos para o estágio da seleção, fomos para o aeroporto no mesmo táxi".

O pé de Bednarek: "Meu Deus! Eu sei, calça o 46! Lembro-me porque recentemente ele estava a escolher chuteiras comigo e, quando lhe deram o tamanho 45, ele disse que eram demasiado pequenos. Então, provavelmente pediu um tamanho maior".

Por Record
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