O presidente decide e Kléber obedece. É uma regra básica de bom comportamento em qualquer clube do Mundo e uma norma que se adapta ao jogador do Atlético Mineiro que o FC Porto quer contratar. O avançado aceita a posição tomada por Alexandre Kalil, que anunciou a rotura do acordo que existia com os dragões, mas continua a acreditar que até ao fecho do mercado ainda poderá haver novidades.

"Até ao dia 31 de agosto tudo pode acontecer. Não vamos dar nada como certo. Às vezes, as negociações demoram muito tempo, dependendo das partes", revelou o brasileiro, que entretanto vai trabalhando com o plantel do Marítimo: "Segue a vida e mantenho-me tranquilo."

O dianteiro de 20 anos não esconde o seu grande desejo de representar o FCPorto, mas nem por isso perde a tranquilidade. Acima de tudo, Kléber garante que nunca se deixou iludir pelas notícias que foram dando conta da sua transferência como consumada para o Dragão. "Ninguém me informou de nada e nunca dei a venda como certa. A única coisa que eu disse é que gostaria muito de jogar num clube como o FCPorto. De resto, não se passou mais nada", referiu o brasileiro, assegurando que nenhum responsável do Atlético Mineiro o informou do final das negociações.

Concorrência

Outra revelação feita por Alexandre Kalil ao nosso jornal deu conta do alegado interesse do Benfica. Kléber minimizou tal facto, lembrando que essa informação também não chegou ao seu conhecimento por alguém relacionado com o clube mineiro ou através do seu representante: "Não estou a par do assunto. Se ele disse que o Benfica falou com ele, é porque é verdade. Mas desconheço essa situação."

A única certeza que existe nesta altura é que o jovem avançado estará emprestado ao Marítimo até junho de 2011. Um cenário que não lhe desagrada, até porque foi lá que se deu a conhecer ao público português. Em meia época como titular dos verde-rubros marcou 8 golos. Quem sabe se esse cartão-de-visita não atrai outros clubes? "Quando chegar uma proposta que seja boa para mim, para o Marítimo e para o Atlético Mineiro, vamos conversar. Até lá resta-me trabalhar bem", constatou.