António Tavares frisou o exemplo de "dignidade" dos associados e de Sandra Madureira e, agora, aponta aos triunfos em campo "sem a ajuda de terceiros"
António Tavares, presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto, falou aos jornalistas à saída do Dragão Arena para um balanço da reunião magna dos dragões, realizada este sábado, e que culminou com a confirmação da sanção de expulsão de Sandra Madureira da condição de sócia.
"Um balanço em relação à participação das pessoas na AG e à dinâmica da AG é que foi extremamente positivo, todos os associados contribuíram para que houvesse debate, discussão. Na 1.ª parte, sobre o relatório e contas, questionaram presidente André Villas-Boas e obtiveram esclarecimentos. Depois houve o momento muito complexo, muito difícil que ninguém queria mesmo, que foi a confirmação das deliberações do Conselho Fiscal e Disciplinar. Em relação a 2 associados que não estiveram presentes, agora seguirá o trâmite normal, salvo se fizerem chegar alguma justificação à AG. Em relação à associada Sandra, a AG viveu um momento de grande emotividade, grande debate também, há sempre momentos difíceis", referiu o dirigente.
"Enaltecer a posição da própria Sandra, com grande dignidade na maneira como enfrentou a AG e que também teve da parte dos sócios a devida compreensão. A circunstância foi aquela, agora há que andar em frente, num momento em que o clube precisa de unidade, solidariedade. Não existem penas perpétuas, não sabemos o que será o dia de amanhã", acrescentou António Tavares.
"O processo, infelizmente, não está ainda encerrado, porque, em relação ao associado Fernando Madureira, não foi discutido o seu processo, vamos aguardar com serenidade. Quem ama o FC Porto sabe que é importante não criar dificuldades ao FC Porto, é no campo que ganhamos os jogos e é também fora do campo que mostramos ao país que somos pessoas responsáveis e atentas. Não tenho dúvidas que a AG mostrou dificuldades que um processo desta natureza traz, é inegável e o resultado deixa-o transparecer. Mas temos de andar em frente, os sócios deram grande exemplo de dignidade, compreensão e atitude cívica", apontou também o líder da MAG, esperando que o ambiente não se torne crispado em torno dos dragões depois deste desfecho.
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"Espero que não. Tive uma conversa com a associada Sandra Madureira e penso que há condições para que, quando a poeira assentar, tudo isto seja só memória, e as coisas possam caminhar noutro sentido. Não podemos acreditar que tudo será um mar de rosas, mas acredito na grande dignidade das pessoas e na compreensão de todas as pessoas que querem o FC Porto. Houve muitos sócios que disseram que não devia ser confirmada a pena de expulsão, outros não foram da mesma opinião", disse.
"A síntese vai no sentido do exemplo que a AG deu, exemplo de comportamento e atitude, foi completamente diferente do que já houve no passado, acredito que vá sempre assim. Pessoalmente vou empenhar-me para que possa ser sempre assim e que períodos menos bons de unidade possam ser substituídos por períodos bons e eles vêm com vitórias e com resultados, é isso que temos de fazer. Quem está no campo precisa de sentir esse apoio e não pode distrair-se com coisas laterais e subjetivas. Temos de focar em ganhar contra os nossos rivais, ganhar dentro campo e sem ajuda de terceiros", atirou.
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