Uruguaio esteve oito épocas na Luz...
Oito épocas, 333 jogos, 21 golos, 47 assistências, três títulos de campeão nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça, seis taças da Liga. A efetividade de Maxi Pereira deixou no Benfica uma marca inapagável. Os quatro treinadores que o dirigiram – José Antonio Camacho, Fernando Chalana, Quique Flores e Jorge Jesus – entregaram-lhe o flanco direito, umas vezes mais à frente, a maioria delas atrás, e ele concluiu a sua passagem pela Luz, em 2014/15, como um dos jogadores mais influente da equipa na conquista do bicampeonato, aos 31 anos. Como se substitui um futebolista assim?
Para o Benfica, a resposta foi preparada em paralelo com o problema de ver como fugia, a custo zero, para o FC Porto, um ativo contratado ao Defensor, do Uruguai, em 2007 a troco de 5,7 milhões de euros. Mais do que um custo, Maxi Pereira representou para as águias um investimento capitalizado em títulos.
À quinta jornada da Liga 2015/16, acontece o inevitável reencontro de um jogador que o FC Porto "quis muito", nas palavras de Lopetegui, com o Benfica, no Dragão. Como vai ser? Record ouviu quem sentiu na pele as consequências de ter viajado diretamente da Luz para o rival do Norte.
"Quando saímos do Benfica para o FC Porto, eu e o Rui Águas, o primeiro jogo disputado pelas duas equipas foi na Luz e disso está o Maxi Pereira livre, de enfrentar os adeptos. Cada vez que tocávamos na bola éramos assobiados, e nessa altura o estádio tinha 120 mil lugares", conta Dito, que em 1988 trocou o Benfica pelo FCPorto, juntamente com Rui Águas, que preferiu não reviver um episódio que passou à história do futebol português.
A questão agora é saber o que ganham e perdem FCPorto e Benfica com a mudança de lateral-direito. Na opinião de Dito, atualmente treinador, "Danilo tem outros atributos, possui maior disponibilidade física, integra-se bem no ataque. Mas o Maxi também tem características ofensivas, por se tratar de um extremo adaptado a lateral, embora me pareça que o Danilo está acima dele. Em função do mercado, o FC Porto foi inteligente e acabou por contratar bem".
Quanto ao Benfica, "precisamos esperar para ver se o Nélson Semedo consegue manter um rendimento constante e fazer esquecer o Maxi. Estamos a falar de um jogador que terminava contrato e como o paradigma no Benfica mudou, com a aposta no Seixal, os adeptos têm razões para ficarem satisfeitos", defende o antigo central de Benfica e FCPorto.
Maxi Pereira chega ao clássico totalista no FCPorto, com presença efetiva nos cinco jogos oficiais. O mesmo se passa com Nélson Semedo no Benfica, que fez seis. No domingo, descubra as diferenças.
Record ouviu as opiniões de Nuno Encarnação, Aurora Cunha e José Fernando Rio
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