Comportamento do Al Ittihad e alegria do jogador em Alvalade abortaram transferência que poderia render 70 M€
Rodrigo Mora, de 18 anos, é o grande reforço do FC Porto no fecho da janela estival. Ao que Record apurou, a saída iminente para o Al Ittihad ficou sem efeito por decisão de André Villas-Boas, pelo que o criativo vai manter-se de azul e branco em 2025/26.
O líder dos dragões ficou impressionado com a atitude do jogador ao ser chamado à titularidade no clássico e a estrutura tomou nota da forma como, mesmo depois de ter sido substituído, o diamante da formação portista celebrou de forma efusiva a vitória contra o Sporting. Essa alegria teve impacto nos altos responsáveis do FC Porto, que já estavam descontentes com o comportamento do clube árabe.
Perante este cenário, e tendo a SAD conhecimento da crença efetiva de Francesco Farioli de que Mora acabará por evoluir dentro do atual sistema de jogo, Villas-Boas já deu os passos necessários para que tanto o agente Jorge Mendes como o Al Ittihad saibam que este é um assunto encerrado.
Neste caso, o facto de contratualmente a cláusula de rescisão de 70M€ só poder ser exercida entre 30 de maio e 15 julho blinda a posição da SAD. Caso o Al Ittihad pretendesse forçar uma saída unilateral de Mora, está determinado um agravamento de 50% do valor, para 105M€, além do impacto fiscal que teria sobre o jogador dado que essa verba seria taxada. Sendo assim, o camisola 86 do FC Porto deixa de ser assunto para o fecho do mercado, esta segunda-feira, e mesmo para os dias que faltam até ao encerramento das inscrições na Arábia Saudita, a 10 de setembro.
Em documento oficial, o Al Ittihad, sabe Record, apenas fez chegar às mãos de Villas-Boas a proposta inicial de 50M€. Através de Jorge Mendes foi transmitida a informação de que o emblema da Arábia Saudita assegurava 63M€ à cabeça e uma compensação futura que permitia atingir os 70M€, mas sem que essa intenção tenha ganho cariz oficial.
A energia positiva que Rodrigo Mora concedeu ao grupo antes, durante e depois de Alvalade, levou a que internamente fosse considerado que recuperou a luz que o caracteriza. Face à decisão de Villas-Boas, o mágico portista vai cumprir o sonho de realizar pelo menos uma temporada completa no clube do coração.
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