68-69
Depois de cinco anos no Palmelense, Octávio chega ao V. Setúbal com 19 anos, onde imperava Fernando Vaz.
69-70-71
Numa equipa recheada de grandes jogadores e que brilhava também na Europa, o pequeno Octávio tardou em afirmar-se. Mas Pedroto iria lançá-lo gradualmente.
71-72
Octávio foi vice-campeão pelo V. Setúbal, pois o Benfica de Hagan não dava hipóteses. A 21 de Novembro de 1971 tem a primeira de 20 presenças na selecção, no empate com a Bélgica (1-1).
72-73
O V. Setúbal, sob o comando de Pedroto, chega à final da Taça e perde (2-3) com o Sporting de Mário Lino, mas Octávio não entrou para o jogo do Jamor.
73-74
A última época em que o V. Setúbal ficou à frente (3º) do FC Porto (4º), empatou e perdeu com os dragões (morte de Pavão nas Antas), e empatou e ganhou com o Benfica (rara vitória na Luz, Octávio marcou).
74-75
Marca o primeiro golo por Portugal num particular com a selecção de Goiás, no Brasil: 1-2. Mas as alegrias no Bonfim é que começavam a rarear, pois o Vitória FC já se quedava no meio da tabela...
75-76
Primeira época nas Antas, sob o comando de Stankovic e o FC Porto ainda sem “descolar” (4º no campeonato). Mas é no estádio portista que continua a série de presenças na selecção com dois jogos seguidos em Novembro (Checoslováquia e Inglaterra).
76-77
Já com Pedroto nas Antas a reencontrar o “pequeno-grande jogador” que lançara em Setúbal, Octávio obtém o primeiro troféu. Conquista a Taça de Portugal (ante o Sp. Braga), na sua época de relançamento, apesar do 3º lugar no campeonato.
77-78
O FC Porto é campeão ao fim de 19 anos e Octávio deixa a marca de quatro golos em 22 dos 30 jogos. Abre a vitória da selecção, também de Pedroto, na Dinamarca (4-2), mas esfuma-se o Mundial 78 com 1-1 na Polónia... Perde a finalíssima da Taça com o Sporting.
78-79
Uma grave lesão afastou Octávio do bicampeonato, não voltando sequer à selecção em que fechou as contas com 20 presenças bem repartidas pelos dois clubes que representou.
79-80
O FC Porto falha o “tri” para o Sporting e perde também a final da Taça com o Benfica em que Octávio, aos 31 anos, há muito perdeu estatuto de titular. Saiu das Antas no Verão quente de 1980.
80-81-82-83
Ingressa no V. Setúbal, mas termina a carreira em 1983 com discrição.
83-84
Abraça a carreira de treinador num clube decidido a apostar em caras novas em início de currículo, mas cumpre apenas 17 jogos (abriu logo nas Antas, 0-1) pelo Salgueiros regressado à I Divisão.
84-85
Regresso ao FC Porto, como adjunto de Artur Jorge, recebendo a herança de José Maria Pedroto e uma equipa que perdera a Taça das Taças mas iniciaria as maiores conquistas do seu historial. Campeão destacado e finalista da Taça perdida para o Benfica.
85-86
Outro bicampeonato para o FC Porto, que cede na Taça de novo ante o Benfica. Mas a era das Supertaças começou em velocidade supersónica.
86-87
A aposta europeia faz perder novamente a possibilidade do “tri”, mas a Taça dos Campeões Europeus, em Viena, fica para a história, ainda que leve à saída de Artur Jorge para o Matra Paris.
87-88
Chega Tomislav Ivic, Octávio mantém-se como adjunto e o clube como ganhador: Taça a juntar ao campeonato, dobradinha 29 anos depois mas também a Supertaça europeia e a Taça Intercontinental. Ano de ouro.
88-89
Entrou Quinito, saiu Octávio. Sem incompatibilidades, sempre com a porta aberta, tanto que em Novembro de 1988 regressou pela segunda vez como adjunto com Artur Jorge. Seria a última época sem troféus para os dragões. Mas a reconquista seguiria.
89-90
Vincada de novo a superioridade sobre a concorrência, novo título nacional. Na Europa, retoma-se os percursos prolongados mas ainda sem atingir os quartos-de-final.
90-91
Um título perdido para o Benfica, uma Taça reconquistada ante o Beira Mar, os quartos-de-final da Taça dos Campeões no somatório positivo da última época de Artur Jorge com Octávio.
91-92
Carlos Alberto Silva ganha o campeonato, perde a final da Taça para o Boavista e Octávio cansa-se de intromissões nos interesses da equipa com estágios contraproducentes e horários televisivos que mexem com o biorritmo da equipa. Última polémica na derrota em Barcelos que salva o Gil Vicente de António Oliveira e suscita especulações...
92-93-94-95
Inicia o retiro sabático para a sua quinta em Palmela. Passa a ser Octávio, o Agricultor, enquanto Inácio toma o seu lugar como adjunto de CAS e depois com Robson.
95-96
É chamado a Alvalade no final da era-Carlos Queiroz, primeiro com Fernando Mendes, depois com autonomia e liderança para os últimos 12 jogos de outro campeonato falhado pelo Sporting. Elimina o FC Porto na semifinal mas perde a Taça para o Benfica, batendo os portistas na Supertaça em Paris.
96-97
Octávio começa a época como adjunto de Robert Waseige, mas acaba-a com 22 jogos como treinador principal, uma vitória nas Antas para a recuperação no campeonato que garante o 2º lugar e a impensável Liga dos Campeões que dá vida ao chamado mas nunca visto “projecto Roquette”.
97-98
A Liga dos Campeões é um fracasso, apesar de começar bem; os deslizes no campeonato chegam ao empate caseiro com o Varzim e Octávio deixa Alvalade inconformado, incompreendido e sem se sentir recompensado...
98-99-00-01
De novo dedicou-se à agricultura, com intervenções mais assíduas em programas/debates televisivos...
Ponta-de-lança fez-se notar a saltar do banco em Alvalade e com o Nacional. Expectativas elevadas sobre a sua evolução levaram o clube a afastar abordagens da Turquia e da Bélgica
Ex-jogador começou a época como adjunto da formação B
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