Mestre em medicina tradicional chinesa comenta a sua passagem pelos dragões em 2021/22
Paulo Araújo sente que nem todos o queriam no FC Porto, de onde saiu no final de 2021/22. O mestre em medicina tradicional chinesa comentou a sua saída dos dragões no podcast Final Cut, da Sports Tailors.
"Porque saí? Prefiro que fique no segredo dos deuses para já... Mas digamos que havia uma antipatia para com a minha presença, não da parte dos jogadores nem da parte do técnico, pois todos os jogadores queriam que eu continuasse", disse, pormenorizando o estilo de trabalho que desenvolveu com os azuis e brancos: "Preparava os jogadores para o jogo, aumentava o oxigénio no corpo, retirava-lhes a fadiga... Picava-os após o jantar para descansarem, dormirem como meninos. O sono era tranquilo e acordavam bem. Depois preparava-os de novo, estimulava-lhes as fibras rápidas e... jogo. O trabalho com o departamento de fisiologia foi fantástico, com o Eduardo [n.d.r.: Oliveira, fisiologista do FC Porto], pois eles faziam a sua avaliação e passavam a informação de forma a eu ajudar a corrigir algum défice no músculo. E isso foi feito em trabalho de equipa com o staff do míster Sérgio Conceição e com ele. Bastava-me que ele mostrasse que queria, pois eu recuperava jogadores até às 3h da manhã, depois do jogo. Pegava neles às 23h ou à meia-noite, trabalhava com eles e depois pegava de novo no jogador se fosse preciso às 7h da manhã, pois eles tinham de estar prontos para o jogo seguinte."
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Por fim, Paulo Araújo abordou também a sua relação com Pinto da Costa, dizendo que a mesma não era, com naturalidade, especialmente próxima. "A minha relação dentro do clube era com o míster, com o presidente é de respeito pelo que conseguiu pelo clube, nestes 40 anos, é inigualável. Nunca tive uma relação próxima, mas nem sequer tinha de ter, pois a minha função era com a equipa e com o treinador. Respondia diretamente ao treinador", afirmou.
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