Os valores registados com transações de passes
Feita a análise às contas do 1.º semestre da SAD do FC Porto, Pereira da Costa, aposta da lista de André Villas-Boas para as finanças dos dragões, apontou "os caminhos" pelos quais os azuis e brancos devem, na sua opinião, seguir para melhorarem a sua condição financeira.
Debruçando-se sobre a rentabilização das vendas de passes de jogadores, Pereira da Costa explicou a forma contabilística de se encontrar o valor a registar, apontando à necessida de subtrair os custos diretos com vendas e as amortizações e perdas imparidade aos valores brutos das vendas.
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Pereira da Costa fez a comparação entre os exercícios de FC Porto, Benfica e Sporting das últimas seis épocas e o 1.º semestre da atual, apontando a um registo da parte do FC Porto de 52,4 milhões de euros, após "quase 500 milhões de euros em vendas" naquele período, para uma margem de 11 por cento. Em sentido contrário, o Benfica registou 226 M€ (36%) das vendas brutas e o Sporting no valor de 242 M€ (46%). Algo que mereceu o lamento de Pereira da Costa: "É uma comparação que não nos deixa envaidecidos, deixa até envergonhados. Nos últimos exercícios, se tivéssemos uma performance comparável, teríamos gerado mais 300 milhões de euros de resultados, pagaríamos mais de metade da nossa divida financeira", comentou.
Relevando alguns "desenvolvimentos positivos" nomeadamente ao nível das receitas com bilhética, ainda assim "com margem para crescer" em relação aos rivais, Pereira da Costa vincou a possibilidade de se reduzirem despesas com representação que, nos últimos anos, "passaram de um patamar de 500 mil euros para 1 a 1,5 M€ por ano", assim como fornecimentos e serviços externos, que passaram para "2 a 3 milhões de euros por ano", sendo que "no 1.º semestre desta época já foram quase de 2 milhões de euros".
O antigo administrador da NOS abordou novamente as remunerações, tanto do plantel como da administração, lembrando que a proposta da sua candidatura é que a remuneração fixa da administração seja menor em 50%, a rondar 1 milhão de euros, e com remuneração variável até 60% daquela. "Ou seja, no máximo de cerca de 1,6 milhões de euros, entre fixa e variável, já de si abaixo dos 2 milhões de euros de remuneração fixa do último exercício", disse.
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