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13 setembro

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Pinto da Costa: «A partir do momento que apareceu a candidatura de Villas-Boas, a arbitragem mudou»

Presidente dos dragões acredita que os erros aumentaram com o aproximar das eleições

• Foto: Paulo Calado

Depois de João Rafael Koehler ter feito uma ligação entre a arbitragem na derrota do FC Porto contra o Estoril e as eleições, Pinto da Costa também foi questionado e, embora tenha optado por se referir à situação como uma "coincidência", admitiu que o erros têm aumentado com o aproximar do sufrágio.

"Está a tocar num ponto interessante, ligar a arbitragem com as eleições. A arbitragem, em 2023, o FC Porto não teve diretamente razões de queixa, não foi beneficiado nem prejudicado, foi indiretamente prejudicado, porque Sporting em Faro e Casa Pia foi à custa de arbitragem que venceu. Mas há coisa curiosa: a partir do momento que apareceu uma candidatura… A do André Villas-Boas, apareceu e a arbitragem mudou. Tivemos no Bessa a primeira sonegação de pontos, com penálti escandaloso sobre Eustáquio, árbitros Manuel Oliveira e VAR Rui Costa também do Porto, a partir daí foi uma sucessão de erros. No Rio Ave houve penálti, VAR não lhe mostra imagens completas, em Arouca o árbitro não vê penálti e aceito que não tenha visto, mas o VAR não pode deixar de intervir", disse o dirigente.

Maus resultados

"Não vou dizer que é exclusivamente culpa da arbitragem… Não estou a ser subjetivo, estou a ser objetivo. Vejam as imagens dos nossos jogos com o Boavista, Rio Ave, Arouca e Estoril. Com penáltis que são bem marcados e depois revertidos, outros que deviam ser e o VAR está a dormir. Isso é a realidade."

Sobre Fontelas Gomes

"Em relação aos membros do Conselho de Arbitragem (CA) não posso dizer porque não sei quem são as pessoas. Em relação ao presidente do CA, em termos de seriedade, mantenho o que disse. É um homem sério, que faz o que pode. Mas se não houver tintas um pintor não pinta."

Arbitragem no Estoril

"Este último compreendo perfeitamente, era previsível, foi arbitrado por um árbitro que, não pondo em causa a seriedade dele, para o presidente da APAF não apresentar queixa, mas foi um indivíduo que uns dias antes, em Madrid, fez atuação desprestigiante para arbitragem portuguesa, que foi uma autêntica vergonha, inventou dois penáltis que não existiam e pôs aquilo em polvorosa e com coincidência. Na equipa prejudicada estavam três jogadores do FC Porto. Como todos os brasileiros reagiram… O António Nobre não é tão mau como esteve no Estoril, mas psicologicamente, após a arbitragem em Madrid, não era aconselhado apitar qualquer jogo."

Jogadores brasileiros falaram sobre isso?

"Falaram. Estavam indignados, tinha sido escândalo, uma vergonha. Todos disseram. O árbitro que estava nomeado não pôde ir, o João Pinheiro, e mandaram este. [Os jogadores brasileiros] estavam preocupados, até porque no final não terá sido agradável pelo que se viu da reação dos brasileiros com o árbitro."

Revolta dos jogadores. Concorda?

"É fácil dizer que não concordo. O futebol é emoção e um indivíduo que sente que o jogo é dirigido daquela maneira, na 1ª parte houve faltas consecutivas sobre os nossos jogadores e não houve amarelos, depois na 2º parte houve vários amarelos para os nossos jogadores. O livre que dá a expulsão do Diogo Costa é do lado direito e depois é marcado na zona central. Pode parecer que não tem importância, mas só mostra que os jogadores do Estoril fizeram o que quiseram."

Controlo emocional dos jogadores na Liga e Champions

"Na Liga dos Campeões era impossível aparecer um árbitro como o do Estoril. O jogador tem a sua concentração no jogo e sabe que está a ser dirigido com critério. Isso altera o sistema nervoso de qualquer pessoa."

Por Record
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