Presidente dos dragões considera estarem reunidas todas as condições para finalizar o campeonato
Jorge Nuno Pinto da Costa acredita que estão reunidas todas as condições para o regresso do futebol ao ativo. O presidente do FC Porto quer que esse passo se verifique e garante que não terminar a época sempre foi opção de último recurso para os dragões, mesmo que esse desfecho fosse positivo "financeiramente e desportivamente".
"Depois de um mês e meio com o país quase parado, a forma notável como os portugueses conseguiram conter a propagação de uma pandemia que noutros países teve consequências assombrosas vai permitindo que se retome alguma normalidade. É, como se diz agora, uma nova normalidade, em que as coisas não são como dantes, mas em que aos poucos, na medida do possível e com todas as cautelas, os constrangimentos vão sendo levantados. É o que acontece com o comércio de rua, os restaurantes, as escolas, os museus, etc. É o que acontecerá também com o futebol, neste caso com mais polémicaAntes de explicar por que é que considero que faz sentido retomar a principal competição portuguesa, devo fazer uma declaração de interesses", começou por escrever, na página que lhe é destinada na revista 'Dragões'.
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"Para o FC Porto, terminar imediatamente o campeonato até podia ser positivo, tanto ao nível desportivo como financeiro. Como fomos a melhor equipa nos 70% dos jogos que já se disputaram, concluiríamos a época no primeiro lugar, o que, tanto quanto sei e como vi acontecer em França, dá direito ao título de campeão nacional. Dessa forma, garantiríamos ainda a entrada direta na Liga dos Campeões e um encaixe significativo. Mas não terminar a época sempre foi, para o FC Porto, uma opção a considerar apenas em último recurso", garantiu, antes de apontar as duas razões pelas quais acredita ser importante o regresso do futebol.
"A nossa posição a favor do regresso da competição baseia-se nas respostas a duas perguntas: 1) existem condições para isso? 2) É importante que aconteça? Não tenho dúvidas em dizer que sim nos dois casos. Dificilmente algum trabalhador deste país poderá voltar a exercer a sua profissão em maior segurança do que os futebolistas, que não pertencem a grupos de risco, têm acompanhamento clínico permanente e voltarão à ação protegidos por um conjunto muito rigoroso de medidas. E também me parece indiscutível que o futebol desempenha um papel relevante, ainda que muitas vezes desprezado, na sociedade portuguesa. Ser uma atividade económica com um certo peso no PIB nem é o que mais conta. É o impacto que tem na vida de milhões de pessoas, a forma como ajuda tanta gente a ter dias menos difíceis, as alegrias que por milhões de razões proporciona e que para muitos são as únicas. O futebol tem uma função social que só um ignorante pode desprezar e que deve ser preservada na medida do possível. No caso do FC Porto, desejamos voltar a jogar e lutar como sempre para oferecer aos nossos adeptos dois troféus que eles tanto merecem. Tenho plena confiança de que isso acontecerá", frisou.
"Também muito importante, sobretudo em tempos como os que vivemos, é o papel da imprensa, que foi o tema da audiência que o senhor Presidente da República me concedeu a 11 de maio, na qualidade de pela administração do Porto Canal. Pude garantir-lhe que faremos todos os esforços para que o nosso canal generalista, o único que não é sediado em Lisboa, continue a informar e a dar voz a fatias da nossa população tantas vezes esquecidas", concluiu.
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