Ex-presidente portista partilha a sua história no livro 'Azul até ao fim', onde aborda o cancro que o afeta
Pinto da Costa explicou como nasceu o livro 'Azul até ao fim', apresentado esta tarde na Alfândega, no Porto.
"Comecei a escrever este livro, não para ser um livro, mas para mim. Não queria que ninguém soubesse, ainda hoje não sei o que é uma prostatite, mas de facto soou-me bem. Toda a gente engoliu exceto a minha mulher que, no dia seguinte, com os remédios e internet descobriu o que eu tinha. Mas resolvi escrever para mim, sentia naturalmente que quem sofre um choque como eu sofri, de dizerem que tinha tumor maligno, um cancro, é de facto um choque. Para quem já tenha passado por isso, sabe o que significa, quem não passou, espero que nunca passe. É um grande choque e grande emoção, a partir daí as decisões que tomei foi do fundo do coração e resolvi escrever para mim, pois era maneira de desabafar e me confortar a mim mesmo", contou.
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"Se estava a escrever para mim, acho que as pessoas que gostam de mim vão ler o livro e vão comungar das mesmas ideias que eu e vão compreender e até ajudá-los a compreender que eu às vezes tenha momentos de menos serenidade ou mais irritação, porque tenho sempre na cabeça as palavras que o doutor me disse", prosseguiu Pinto da Costa.
"Não tenho que me queixar, tinha 84 anos, hoje estou com 86 e espero fazer 87. Só tenho de agradecer a Deus a vida que me deu, que me permitiu fazer o que eu quis, o que gostava de fazer, estar sempre com quem queria, ter os amigos que queria e saber ignorar e esquecer os inimigos. A única coisa que peço a Deus, é que todos vós durem pelo menos até aos 86 como eu. Seria bom para todos. Já não vos devo ver nessa idade, mas ficaria muito feliz", rematou.
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