Presidente do FC Porto lembrou episódio curioso antes do jogo frente à Lazio, em 2003
Pinto da Costa discursou na tarde deste domingo, no evento denominado 'Dia do Clube', que teve lugar no Estádio do Dragão, e que teve como mote a comemoração do 20.º aniversário da conquista da Taça UEFA, em Sevilha.
Um dos episódios curiosos que o presidente do FC Porto recordou teve a ver com a ida do então primeiro-ministro, Durão Barroso, ao Estádio das Antas, para assistir ao jogo da 1.ª mão das meias-finais, frente à Lazio.
"Quando jogámos cá, convidei o então primeiro-ministro, Durão Barroso, para vir ao jogo e ele disse que sim, que tinha tido uns problemas com o então presidente da Câmara, que não queria que ele viesse, mas foram superados e ele veio ao jogo. Naturalmente que fiquei satisfeito, porque independentemente de quem é, é sempre o primeiro-ministro de Portugal e era uma honra. De manhã recebi um telefonema dele a dizer ‘ó Pinto da Costa, estou aqui muito preocupado, num dilema’, e eu perguntei-lhe ‘então, o que é que se passa?’, e diz ele: ‘Os meus assessores acham que não devo ir’. Perguntei-lhe ‘mas porquê? São mouros?’ Quando lhe disse que eram mouros era a pensar que seriam de África... (risos) Ele disse-me ‘não, eles acham que o FC Porto tem ganho sempre e que hoje não vai ganhar, e que eu indo vou ficar ligado à derrota e que sou eu que dou azar’. Respondi-lhe ‘ai é por isso? Então venha à vontade que eu responsabilizo-me que ganhamos’. E ele veio. Aos 7 minutos sofremos um golo e ele diz ‘ó Pinto da Costa, que desgraça’, e eu respondi ‘calma, o jogo não são 7 minutos, são 90, e quando o Maniche marcou o golo do empate, ele deu um salto maior do que eu", recordou, entre gargalhadas, Pinto da Costa.
Outro momento que, segundo o líder dos dragões, também teve influência na conquista de Sevilha foi a contratação de José Mourinho para comandar a equipa. Pinto da Costa aproveitou a presença de Maniche no evento para contar mais um episódio curioso.
"A 29 de dezembro de 2001, o José Mourinho assinou contrato em minha casa, às 4 da manhã. Não era para vir de imediato, era para vir na época seguinte, mas acabou por vir antes porque as coisas precipitaram-se. Começámos logo a pensar na época seguinte, e disse ‘olha, ó Zé, já tenho três jogadores contratados para o ano’. E ele disse ‘ai sim? Quem são?’. Disse-lhe que eram o Paulo Ferreira, o Pedro Emanuel e o Maniche, que jogava no Benfica B, quando jogava... Ele disse-me ‘ótimas aquisições, do Maniche vou fazer dele um craque’. Sábias palavras de quem o conhecia bem", recordou o presidente.
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