O FC Porto começou a preparar o “derby” na secretaria, avançando para o pedido de despenalização de Costinha
AINDA é só o início e Pinto da Costa faz questão de não atribuir grande relevância ao facto do FC Porto ter começado o campeonato com uma derrota, o que já não acontecia há 28 anos num desaire com o Belenenses (também por 1-0). Na semana de preparação para novo embate difícil ante o Boavista (no domingo às 21 horas), o presidente dos dragões assume a bandeira de líder e frisa que “o que se passou em Alvalade não vai afectar a equipa para os próximos jogos”.
Aliás, Pinto da Costa até consegue encontrar aspectos positivos na derrota imposta pelo Sporting, num jogo que pode servir para “espicaçar” os jogadores. E o presidente dá o exemplo do que aconteceu com Costinha, expulso na sua estreia na I Liga, assinalando esta incidência para justificar que a união no balneário portista não abalou:
“Houve até um sentimento de revolta em relação a determinadas situações que serve muitas vezes para unir os jogadores. Por isso confiamos na justiça. O Costinha deve ser despenalizado e dez milhões de portugueses viram o que aconteceu. Estou certo que todo o sucedido vai unir o grupo, na certeza de que quando são cometidas injustiças ainda há meios de o reparar.”
De resto, antes de se conhecer o castigo de um jogo para Costinha, Pinto da Costa confirmava que o FC Porto “vai apresentar recurso para a despenalização”.
O processo já está pronto, após o trabalho dos elementos do contencioso do clube, juntando elementos que podem servir de apoio aos intentos portistas, como o próprio presidente asseverou: “Depois das imagens que vimos, do que lemos e do próprio delegado do Sporting ter reconhecido que o Costinha foi mal expulso, é evidente que teríamos de recorrer.”
Mário Silva sem preocupação
Em relação ao caso de Mário Silva, Pinto da Costa mostra-se perfeitamente tranquilo, apesar da Liga ter ontem decidido instaurar um processo de inquérito para se apurar o que se passou no final do jogo de Alvalade. Mas das Antas há sinais evidentes de tranquilidade quanto a esta situação e Pinto da Costa não acredita que o defesa-esquerdo venha a ser castigado por uma alegada agressão que não cometeu. De resto, o presidente da SAD portista até considera que a situação poderia ter levado um rumo diferente se houvesse intervenção consentânea de outras pessoas com responsabilidade:
“Está tudo bem claro em relação a Mário Silva. Se houve alguma actuação irregular foi do delegado da Liga, que permitiu que durante toda a segunda parte estivessem elementos a insultar os nossos jogadores. O senhor Comissário, que teria de zelar pela ordem, também permitiu que isso sucedesse até ao final do jogo. Por isso não estamos minimamente preocupados com isso.”
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