Presidente fez análise global na mensagem publicada no Relatório e Contas Consolidado
Como é habitual, Pinto da Costa deixou uma mensagem no Relatório e Contas Consolidado que o FC Porto enviou esta sexta-feira à CMVM. O presidente portista lembra as dificuldades que "todas as empresas" passaram em 2020 devido à pandemia e culpa as decisões governamentais pelo lucro apresentado não ser superior.
"Os tempos que vivemos são dos mais duros de que qualquer pessoa se pode lembrar. São-no ao nível sanitário, ao nível pessoal e ao nível económico. (...) O FC Porto não é exceção, mas nem por isso deixou de ser possível apresentar um exercício extremamente positivo neste primeiro semestre de 2020/21. O resultado líquido de 34 milhões de euros que aqui divulgamos é uma consequência da qualidade do trabalho nesta sociedade, que tem como objetivo primordial alcançar sucesso desportivo que permita alavancar benefícios financeiros", começou por dizer Pinto da Costa, lamentando que os jogos à porta-fechada tenham impedido resultados melhores.
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"Na realidade, estes valores só não são ainda mais favoráveis por causa de uma sequência de decisões incompreensíveis das autoridades nacionais, que, ao insistirem na realização dos jogos de futebol à porta fechada, têm privado os clubes da possibilidade de angariar mais receitas. A exigência da presença de público nos estádios não parte de qualquer atitude de desvalorização ou irresponsabilidade face à situação pandémica, mas apenas da constatação de que em muitos momentos do último ano foi possível, em Portugal, assistir em espaços fechados a eventos de diversa natureza com presença de dezenas, centenas ou milhares de pessoas, como comícios políticos, congressos partidários, concertos de música, espetáculos de comédia ou touradas. O futebol foi sempre uma exceção e foi votado ao desprezo", atirou o presidente portista, que prosseguiu com as críticas às autoridades governamentais e até deu o exemplo do único jogo que teve público no Dragão esta época, o FC Porto-Olympiacos, para a Liga dos Campeões.
"A organização perfeita desse encontro foi unanimemente reconhecida, e tanto quanto sei o mesmo aconteceu nos outros recintos do país onde houve outros testes. Mas se os testes tiveram nota positiva e mesmo assim não passaram disso mesmo – de testes sem quaisquer consequências nas semanas ou meses seguintes –, isso significa que provavelmente só serviam para uma coisa: se calhar até se preferia que corressem mal, para que se passasse a poder com propriedade rejeitar as legítimas aspirações dos clubes quanto à presença dos seus adeptos nos estádios", considerou.
Para o fim ficou uma mensagem de esperança e a garantia aos portistas de que o clube vai continuar a lutar e que, em breve, deixará as limitações do fair play financeiro da UEFA para trás. "Ser do FC Porto é, por norma, enfrentar contrariedades e fazer das fraquezas que nos querem impor forças com que acabamos por confrontar os outros. É assim no domínio desportivo, tem de ser assim ao nível económico, e será assim que cumpriremos o acordo com a UEFA relativo ao fair play financeiro", finalizou Pinto da Costa.
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