RICARDO Silva cotou-se com uma das exibições mais agradáveis da equipa do FC Porto, em Guimarães. Mesmo tratando-se da estreia oficial pelos dragões, o jovem central demonstrou grande tranquilidade e segurança ao lado de Aloísio, confirmando as expectativas criadas depois das excelentes épocas que realizou ao serviço do Marítimo e da União de Leiria.
Além da exibição notável em termos defensivos, Ricardo teve ainda oportunidade de acumular um golo de belo efeito na sequência de um pontapé de canto. Aliás, não foi mais do que uma confirmação da apetência do central portista em marcar golos de bola parada. Isto porque, na temporada 96/97 ao serviço do Felgueiras, na então denominada II Divisão de Honra, marcou 14 golos, e sagrou-se o melhor marcador da equipa duriense Um dado assinalável para um defesa.
Esta época regressou ao FC Porto para lutar por um lugar no onze. A abundância de centrais de qualidade no plantel não o intimidou. Arregaçou as mangas e tratou de demonstrar nos treinos e jogos particulares o porquê da sua integração no grupo de trabalho dos pentacampeões.
No primeiro jogo do campeonato, frente ao Boavista, foi suplente e não chegou a entrar em campo. Rodou algumas semanas na equipa B até ser chamado por Fernando Santos para o primeiro grande desafio com a camisola azul-e-branca.
Apesar da alegria pelo tento apontado em Guimarães, Ricardo não escondeu alguma tristeza pelo facto de o FC Porto não ter saído do relvado com os três pontos. O único senão de uma estreia (quase) perfeita. ”Preferia não ter marcado e o FC Porto tivesse ganho. Isso seria muito melhor para a equipa. Fiquei satisfeito por marcar um golo na estreia, mas olhando para o resultado acabou por saber a pouco, já que não chegou para sairmos de Guimarães com os três pontos. Trocava o golo por uma vitória”.
Em termos pessoais, Ricardo Silva considera que a exibição foi positiva. ”Cumpri aquilo que me foi exigido. Mostrei ao treinador que posso ser uma boa opção.”
RUI SOUSA
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