MUITO prometeu o Rio Ave neste jogo. A primeira parte foi fulgurante, ganhando o meio-campo ao FC Porto. Dispôs de oportunidades para marcar, e Hugo Henrique não se fez rogado. O pior estava para vir: com a proximidade do final, aconteceu o que não imaginavam, com muitos arrepios que transformaram a exibição de sonho num pesadelo
TÓ LUÍS - A noite foi tranquila durante a primeira parte e mais de metade da segunda. Neste período, três intervenções de bom nível (2, 53 e 84), uma delas com Jardel a incomodar e uma outra num livre directo apontado por Clayton. Nos golos portistas, pareceu bastante surpreendido, tais as confusões na área.
ARMANDO - Foi alternando de jogador a marcar, começando com Alessandro, diante do qual mostrou dificuldades. Quando lhe surgiu pela frente Drulovic, a situação complicou-se ainda mais. A sua exibição valeu pelo empenho e pelos "raides" até ao meio-campo contrário.
PEU - Grande parte do tempo ocupou-se de Jardel, um adversário de respeito, frente ao qual não convém que haja qualquer distracção. Cometeu poucas faltas sobre o seu adversário directo, mas continua a falhar quando está sob pressão. Dispôs de um livre (48), que saiu longe, e quase marcava na própria baliza (27).
SANDRO - Dividiu com o seu companheiro do centro da defesa a marcação a Jardel, embora disso se tenha ocupado durante menos tempo. Desarmou o brasileiro de forma exemplar (88), quando foi necessário, ficando mais livre para segurar a "avalanche" final.
NITO - Na maior parte das situações de jogo, procurou evitar as faltas e mostrar o voluntarismo habitual. Marcação em cima nem sempre era possível, já que os avançados portistas alternavam constantemente, mas Capucho, na segunda parte, não foi presa complicada. O pior foi segurar vários adversários ao mesmo tempo, sofrendo muito nos últimos minutos.
SÉRGIO CHINA - Jogou como médio mais defensivo, no apoio directo aos defesas-centrais, na missão de evitar, ao mesmo tempo, a progressão dos médios portistas. Algumas boas assistências e desarmes de qualidade.
NIQUINHA - Contribuiu decisivamente para que o Rio Ave tivesse "ganho" o meio-campo, fruto de uma entrega acima da média. Por várias vezes recebeu a bola e fez por evitar opositores, com a ideia de criar lances de perigo. Mais complicada foi a sua vida com a entrada de Domingos. Recuou para a posição de central, mas correu-lhe mal, permitindo dois golos ao ponta-de-lança.
FÁBIO - Outro dos empenhados vila-condenses, com melhor desempenho na primeira parte, tal como toda a equipa. Coube-lhe fechar a ala esquerda, na zona do meio-campo, procurando apanhar desprevenido Secretário. Em apoio ao sector ofensivo, criou alguns espaços, mercê de uma boa técnica.
ANDRÉ JACARÉ - Um dos destaques desta equipa. Jogou atrás de Hugo Henrique, para o municiar, o que conseguiu muito bem. Paulinho Santos foi fácil de segurar, mostrando ao mesmo tempo excelente visão de jogo na hora de procurar a desmarcação de companheiros, com boas assistências. Boa simulação no lance do primeiro golo e dois remates com perigo (57 e 69). Viria a ser expulso, já nos instantes finais.
ARTUR JORGE - Muito prometeu ao longo da primeira parte, com várias corridas pelo flanco direito. Mérito no cruzamento para o golo inaugural, algumas boas combinações com Hugo Henrique, com quem fazia dupla no ataque, mas pouco mais. Um remate que podia levar perigo saiu bastante fraco (46).
LUÍS COENTRÃO - Rendeu Hugo Henrique para os (poucos) minutos finais do encontro, quando a principal intenção era defender a vantagem da sua equipa. Também sofreu com os golos portistas.
MIGUEL VIEIRA
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