Treinador do FC Porto aborda o desentendimento entre os bancos de suplentes na vitória frente ao Casa Pia (2-1)
Sérgio Conceição deslocou-se este domingo à sala de imprensa no final do FC Porto-Casa Pia (2-1), onde abordou a exibição da sua equipa e outras incidências da partida.
O que disse aos jogadores ao intervalo? O que aconteceu no final?
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"Antes de falar do jogo queria mandar um abraço ao nosso técnico de equipamentos que teve um problema grave de saúde ontem e obviamente que o grupo de trabalho está com ele e com a família. Esta vitória é dedicada a ele. Faz parte da nossa família desportiva. Em relação ao jogo, é verdade. Na primeira parte, principalmente na dinâmica em posse, não fizemos aquilo que trabalhámos e que sabíamos perante um adversário bem organizado e que tem feito um trajeto muito interessante. O Filipe tem feito um trabalho muito bom na nossa Liga. Precisávamos de melhor ocupação de espaços, de definir melhor, de concluir de outra forma e de velocidade. Ao intervalo alertei os jogadores para os ajustes que tínhamos de fazer. Na segunda parte fomos mais agressivos, intensos, com mais velocidade na circulação, e criámos outro tipo de problemas ao Casa Pia [com todas as substituições]. A partir daí criámos situações em que podíamos ter, se fossemos eficazes, feito mais golos. É verdade que o Casa Pia também teve uma ou outra ocasião, mas o resultado é justíssimo. Em relação a tudo aquilo que não é o que se passa dentro das quatro linhas, quero dizer uma coisa. Com o Filipe não se passou absolutamente nada, e tal como ele não disse o que aconteceu na nossa conversa, também não o vou dizer. O Filipe não estava a falar nem a gritar com o nosso banco. O que sei é que quando Luís Gonçalves ou Vítor Bruno se levantam ou passam um bocadinho dos limites da área técnica ou falam de uma forma que os árbitros acham que não pode ser, levam amarelo e vermelho. Hoje passaram-se algumas coisas durante o jogo, o que é grave, e nas quais nada aconteceu. Com o Filipe não se passou absolutamente nada. Podem perguntar-lhe e ele vai confirmar isso".
Substituições... Veron foi o primeiro 'abre-latas' do jogo para o FC Porto e não fazia mais do que meia dúzia de minutos na equipa principal há algum tempo. Tem trabalhado psicologicamente com o jogador?
"É o nosso trabalho diário. É meu e dos diferentes departamentos que trabalham connosco. Não damos nada a ninguém, quando achamos que um jogador está a perceber o que queremos e que está bem fisicamente, a nível emocional, e que sabe o que é representar o FC Porto em termos de atitude... A partir desse momento é uma questão de escolha e de momento. Percebi que precisávamos de velocidade no último terço e correu bem. Os jogadores são pagos para estarem disponíveis. O desespero é meu por não poder contar com eles mais vezes e há mais tempo. Eles são acompanhados por muita gente, não lhes falta nada. Depois têm de levar comigo, mas isso faz parte da evolução deles e daquilo que é a capacidade que têm para perceber onde estão. O Veron vem do Brasil, com alguns problemas que aconteceram dentro e fora de campo, e tem de haver algum tempo. Colocá-lo mais vezes, sem ele estar bem, é 'queimá-lo'. Não é isso que quero".
Vitória de hoje foi muito festejada. Luta pelo título... Que crença ainda guarda? Primeira parte pode ter a ver com o aspeto mental?
"Temos também de dar mérito ao Casa Pia, é um adversário capaz, que se organiza bem e aproveita erros dos adversários. Acho que é normal, junta-se o útil ao agradável naquilo que é o passar dos minutos e não sofrer golos a perceber que estão a defender bem e a criar desconforto na nossa linha defensiva. Não podemos ser sempre o rolo compressor que fomos na segunda parte. Eu queria, mas jogamos contra 11 jogadores bem treinados, cada vez há mais qualidade nas equipas técnicas e nos jogadores. Nunca é fácil. Olhamos para os nossos rivais que estão tanto atrás de nós como à nossa frente, excetuando o Benfica, e tanto Sporting como Sp. Braga, também tiveram jogos difíceis. Pontos estão difíceis e estamos a chegar à reta final. Há momentos menos bons e é para isso que estamos lá para retificar. Hipóteses do título? Hoje faz 23 anos que ganhei um título pela Lazio e que ninguém esperava. Somos pessoas que não desarmam e que não atiram a toalha ao chão. Não podemos deixar que o adversário ganhe confortavelmente um título, deitar a toalha ao chão não faz parte do nosso ADN. Faz parte lutar, ir à procura e acreditar".
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