«Se for o meu último jogo, o FC Porto paga-me até ao dia de amanhã e eu vou-me embora sem nada»
Sérgio Conceição foi este sábado questionado sobre o seu futuro na conferência de imprensa de antevisão da final da Taça de Portugal com o Sporting. Jogo n.º 378 no comando do FC Porto. Pode ser o último? Passou-lhe pela cabeça?
Jogo n.º 378 no comando do FC Porto. Pode ser o último? Passou-lhe pela cabeça?
Jogo n.º 378 no comando do FC Porto. Pode ser o último? Passou-lhe pela cabeça?
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"Passou. Para ser sincero passou. O mais importante é o jogo de amanhã. O meu futuro? O meu futuro não está dependente de nenhuma conversa, quem decide o meu futuro sou eu. Ponto", referiu o treinador do FC Porto.
E prosseguiu: "E se o meu futuro for sair do FC Porto, é com um sentimento de gratidão, de imensa gratidão, e de dever cumprido. O meu sentimento é que eu tive à altura da exigência do FC Porto. Quando o meu pai me deixou às portas do estádio das Antas, com 15 anos, tudo me parecia imenso e enorme, nunca tinha saído da aldeia. Estar à frente do Estádio do FC Porto e de uma cidade como o Porto era enorme. FC Porto esteve quatro anos sem ganhar antes de eu estar aqui. Três anos de fair-play financeiro, dois anos de pandemia e com este ano atribulado com as eleições, nós conseguimos ganhar tantos títulos quanto os nossos rivais. Eu sempre digo, para ter contrato no FC Porto, se o meu caminho e o do FC Porto biforcarem eu saio com a mesma dignidade com que entrei. Amanhã, se for o meu último jogo, o FC Porto paga-me até ao dia de amanhã e eu vou-me embora sem nada. Isto fez muita comichão a muita gente. Vou embora sem me pagarem um tostão. Pagam-me até ao dia em que eu trabalhar, com a mesma dignidade com que entrei é aquele com que saio. Foi muito falada a minha assinatura dois dias antes da eleição. Há uma coisa que eu não abdico: a gratidão e o respeito pela pessoa que tem mil e tal títulos no clube e me trouxe para aqui com 15 anos. A partir desse momento, os nossos caminhos dividem-se e nem um tostão eu quero do FC Porto."
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