SPORTING e FC Porto estão interessados no concurso de Sá Pinto para a próxima temporada. O jogador da Real Sociedad, que termina contrato com os bascos em 2001, já sabe deste interesse, mas não tomou, até agora, qualquer decisão quanto ao seu futuro. O próprio agente do jogador, José Veiga, confirmou a Record que o internacional português foi mesmo abordado por pessoas próximas das SAD dos dois grandes clubes. “O Sá Pinto tem mais um ano de contrato com a Real Sociedad e os clubes que o querem não são só de Portugal”, precisou. A atravessar uma fase com alguns problemas em San Sebastian, Ricardo Sá Pinto volta a ser um alvo preferencial dos clubes portugueses de “top”, depois de há menos de um ano a sua passagem para Alvalade ter sido gorada. Aliás, foi na sequência das negociações abortadas entre o Sporting e a Real Sociedad que Sá Pinto deu ênfase à sua relação de afectividade com o FC Porto.
A pouco mais de dois meses do fim da I Liga, Sporting e FC Porto voltam a medir forças pelo concurso de um jogador. No defeso passado, o caso-Toñito - um braço de ferro entre leões e dragões que acabou com o jovem espanhol em Alvalade - determinou o corte de relações institucionais entre os dois clubes. Agora, com Ricardo Sá Pinto, o interesse de Sporting e FC Porto volta a coincidir.
REBELDE SEM CAUSA
O último caso de indisciplina que Sá Pinto protagonizou levou à sua expulsão de um treino, ordenada pelo técnico da Real Sociedad, Javier Clemente. O português insultou um adepto mais atrevido a mandar "bocas" aos jogadores e não acatou a ordem do treinador, tendo respondido que "a mim nem o meu pai me manda calar".
O jogador reconheceu imediatamente o seu erro e o episódio não passou de um "fait-divers" numa carreira que já viu momentos mais quentes. É incontornável traçar a trajectória de Sá Pinto sem recordar o momento mais dramático, ou seja, a agressão ao seleccionador Artur Jorge, no Estádio do Jamor, em Março de 1997. E jamais mostrou arrependimento do acto, mesmo durante o ano de suspensão a que foi sujeito. Perdeu a causa da sua rebelião e nem a transferência imediata para a Real Sociedad evitou um ano sem futebol.
Foi no Salgueiros que o seu talento deu nas vistas e bastaram duas épocas para convencer o Sporting a contratá-lo, juntamente com Pedrosa, numa "guerra" que envolveu o Benfica. Valeu a oferta mais alta.
Com a camisola leonina, conquistou a Taça de Portugal na primeira época (94/95), numa formação onde não era titular indiscutível. Com as saídas de Balakov, Figo e Amunike, assumiu o estatuto de estrela da companhia e efectuou outras duas temporadas em bom nível, apesar de os resultados da equipa não terem sido famosos, à excepção da qualificação para a Liga dos Campeões.
Na Real Sociedad, conseguiu boas exibições em 98/99, numa equipa com poucas aspirações. No entanto, a actual época não tem correspondido às expectativas e a equipa basca luta para não descer de Divisão. Uma situação incómoda para quem quer ser titular na selecção portuguesa no Europeu 2000.
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