Eurosport faz retrospetiva financeira do clube, que tem entrado num "ciclo vicioso" negativo
O impacto financeiro que o novo surto de coronavírus fez chegar aos clubes europeus de futebol é preocupante e os principais emblemas portugueses não escapam à problemática. A imprensa francesa deu, esta quinta-feira, conta do caso do FC Porto, um clube que, de acordo com a Eurosport, tem sido "um dos mais economicamente frágeis da Europa".
"Durante décadas, ainda para mais além da crise financeira de 2008, o FC Porto tem sido um dos clubes mais economicamente frágeis da Europa. Antes da pandemia de Covid-19 colocar um fim a grande parte dos campeonatos do Velho Continente, a dívida do FC Porto chegava aos 250 milhões de euros. Isto porque os dragões vivem muito graças a fundos, empréstimos bancários enormes e outras receitas sobre as quais não têm qualquer controlo, como os direitos televisivos", avança o artigo da Eurosport.
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O "domínio perdido para o Benfica no campeonato português" terá sido um dos motivos que levou o FC Porto a entrar num "ciclo vicioso" financeiro negativo, colocando uma pressão acrescida no que toca à participação do clube nas competições europeias.
"A queda de Portugal no ranking da UEFA complicou o percurso que leva as equipas portuguesas à Liga dos Campeões e, consequentemente, o acesso ao bónus de qualificação para os oitavos-de-final tem sido muito importante para as contas portistas", apontou a 'Eurosport', rematando que o facto do clube portista não ter conseguido alcançar a fase de grupos da Liga dos Campeões "afetou significativamente as contas do clube".
A mira do fair-play financeiro da UEFA no clube presidido por Jorge Nuno Pinto da Costa é um dos fatores que leva o clube a ter de encaixar "cerca de 100 milhões de euros" para encontrar "alguma serenidade" financeira, recorda o portal.
'Millennials' podem salvar o futuro do clube
Além das possíveis saídas de Diogo Leite e Alex Telles, dois dos jogadores portistas com maior mercado na equipa, surgem ainda outros nomes apontados pelo Eurosport, como Fábio Silva, Tomás Esteves, Romário Baró ou até Vítor Ferreira.
Entre estes jogadores formados no Olival, destaque para o nome de Fábio Silva, avançado prodígio português que é detentor da maior cláusula de rescisão de sempre do futebol português - 125 milhões de euros.
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