Antevisão ao Atlético Madrid-FC Porto
Sérgio Conceição começou a sua conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o At. Madrid com elogios a Diego Simeone e ao seu At. Madrid, mas também com uma mensagem de força pública a Paulo Futre.
"Pelos anos que está aqui, pelo que tem feito nesta casa. Muitos jogadores com sete anos ou mais de clube, faz com que o conhecimento seja grande e seja ponto forte. Queria mandar um grande abraço ao Paulo Futre. É um homem fantástico, que fez história nos dois clubes. Como lhe liguei e não me atendeu, aproveito para publicamente dar um abraço aqui. Tem essa forma de estar tão própria do Atlético, trabalhada pelo treinador, pelas suas ideias e carácter. É o coletivo, a força nos momentos do jogo, depois reflete no que tem conquistado também. Cabe-nos a nós ser a equipa competente para ganhar", começou por dizer.
Questionado sobre o que vai fazer para não repetir o resultado que ditou a eliminação na época passada, Conceiçã ofoi irónico. "O que vou fazer é desejar a melhor sorte à equipa de arbitragem e ao VAR, é importante. Depois vamos ser fiéis ao que somos. Temos a base faz parte dos nossos princípios de equipa: ser intensos, agressivos, humildes, com espírito de trabalho, capacidade de sofrimento. Somos assim, se essa base estiver presente, associando a organização e o talento, fazer um bom jogo e ganhar. A estratégia não vou partilhar aqui. Mas se está curiosa para saber se será o onze de Barcelos, até poderão ser, mas com nuances diferentes. Estamos atentos a tudo o que é, todos os pormenores que podem ser importantes para decidir o jogo", frisou.
Já sobre David Carmo, o técnico garantiu o defesa pronto. "Psicologicamente, se está preparado? Quem não estiver preparado para jogar nesta competição não pode jogar futebol, não pode estar neste desporto belo como o futebol. Não podemos confundir entusiasmo e euforia. O entusiasmo é necessário, a euforia nem tanto. Os jogadores têm de ter isso controlado. Viemos aqui com 22 jogadores de campo, mais quatro guarda-redes. Muitos deles nunca estiveram nesta prova. Este é um nível muito alto. Onde nós fizemos trajetos muito bons, não digo fantásticos, porque isso era ganhar. Mas isso tem que ver ao estar atento aos pormenores e alto nível, que encontramos nesta competição. Psicologicamente estão todos preparados. Muito entusiasmados, mas é preciso que esse entusiasmo seja controlado", frisou.
O facto de o Atlético Madrid jogar sempre de uma forma mais defensiva
"Eu acho que o Atlético é sempre um dos clubes favoritos a ganhar esta competição, já o demonstrou com este treinador. É um clube liderado por um ex-jogador que foi meu companheiro em que se nota muito nos princípios da equipa aquilo que ele é e que eu também pude partilhar com ele. Eu, sinceramente, sou apologista que o importante é chegar lá [à baliza adversária e fazer golos]. É verdade que o Atlético não mudou muito nos últimos anos, mas eu não me aborreço nada a ver o Atlético. Aborreço-me mais a ver outras equipas que tentam elaborar muito o jogo. Vejo um Atlético sempre muito competente e gosto de equipas assim, que sejam sobretudo realistas."
O que aprendeu com os jogos do ano passado e se espera mais do que um empate?
"Quem anda aqui nesta vida, não só no futebol como no dia a dia, nós aprendemos todos os dias, neste caso no desporto. Nesses jogos tirei algumas conclusões e teria feito, ou não, algumas coisas de forma diferente. Amanhã serei o treinador com mais jogos pelo FC Porto na Champions, não sou propriamente inexperiente, mas estou sempre a aprender."
Champions mais curta e o precalço no voo para Madrid
"Sobre o precalço não lhe posso responder porque não sou piloto, nem faço parte da equipa que planeou o voo, mas que tivemos algum tempo para aterrar é verdade. Só não quero que nos aconteça no grupo aquilo que nos aconteceu [no aeroporto] que foi ficarmos na última posição. As janelas do mercado são muito extensas e complicadas para as equipas com menos possibilidades financeiras. Nós olhamos para os jogos, temos de disputar a fase de grupos mais curta e mais cedo, mas acho que não vai mudar em nada o que vai ser o nosso rendimento e planeamento. Como o Pepe estava a dizer que mesmo com 39 anos vai para o Olival fazer frente aos atletas mais jovens, com 17 anos, nós com um plantel que vale três vezes menos do que o Atlético na carta [prática], vamos querer sempre competir frente a uma equipa que é sempre candidata a vencer esta competição."
Onde podemos esperar ver o FC Porto defender em campo?
"Faz parte daquilo que é a estratégia do jogo. Durante os 90 minutos o jogo passa por diferentes momentos e espaços e nós temos de ser competentes em todos eles. Vamos ter de estar muito organizados. O Atlético tem dois jogadores fantásticos lá na frente que é o Félix e o Morata. Quando tivermos bola temos de aproveitar. No fundo, queremos também que os golos contem."
Os jogadores que faltam (Vitinha, Fábio Vieira...) em relação à equipa do ano passado; Grujic pronto para ir a jogo?
"O Grujic está com dificuldades físicas como vocês sabem, mas não pode fazer os 90 minutos, poderá jogar mas desde o banco. Não temos esses jogadores, mas temos outros também com qualidade, com entusiamo e alguns ainda não se estrearam nesta competição. Como treinador que sou tenho de treiná-los e prepará-los. Os clubes e os treinadores vivem com isto. Depois do fecho de mercado temos de olhar para aquilo que temos em termos de qualidade e olhar olhos nos olhos para os nossos adversários", terminou.
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