Candidato à presidência do FC Porto não quis comentar a recente entrevista do presidente
Em visita aos portistas das Caldas da Rainha, esta quinta-feira, André Villas-Boas recusou-se a falar sobre os processos disciplinares abertos a Diogo Costa, Francisco Conceição, Pinto da Costa e FC Porto. O candidato à presidência dos dragões preferiu não tecer comentários sobre esse tema, nem sobre a recente entrevista de Pinto da Costa à SIC.
- Queria tentar perceber se nos podia explicar um ponto que ficou ligeiramente confuso, a propósito ainda da construção da academia ou do centro de alto rendimento. Foi explicado pelo Presidente Pinto da Costa que haverá um contrato ou um documento vinculativo para aquele espaço que vincula o FC Porto e, portanto, o próximo presidente a estas condições. Mas, tendo a sua candidatura um projeto diferente, como é que as duas coisas se podem compatibilizar?
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- "Isso também foi claro na minha recente apresentação do Centro de Alto Rendimento. Portanto, nós o que faremos é, se eleitos, quando chegarmos ao FC Porto, e finalmente tomarmos posse, é olhar para os contratos que estão assinados e tomar uma decisão que seja a melhor para os interesses do FC Porto. Portanto, iremos analisar as duas opções. Uma é, evidentemente, uma Academia para a formação, outra um Centro de Alto Rendimento para as equipas profissionais, do ponto de vista do custo, execução de obra. Claro que está no sentido de unidade, ambas têm perspectivas diferentes, mas iremos olhar de forma cuidada para os contratos para tomar uma decisão final. Portanto, os interesses do FC Porto serão sempre salvaguardados."
-Mas esse tal contrato pode comprometer o seu projeto, é isso?
- "Repare, eu não sei o conteúdo do contrato, não posso especular sobre os mesmos. Na altura da tomada de posse, olharemos para os contratos e iremos analisar tudo o que está contratualizado e também todos os custos já envolvidos em termos de projeto e tomaremos uma decisão final."
-E nessa altura, onde é que ficará o tal Centro de Alto Rendimento?
- "Repare, o Centro de Alto Rendimento é um contrato de promessa de compra e venda neste momento para a compra de terreno, que está entre mim e o detentor de terreno. Portanto, não há compromisso nenhum, seja qual for a candidatura vencedora, esta candidatura abre a possibilidade à candidatura vencedora de ter esta opção, se assim o entender. Portanto, esse não tem compromisso nenhum, cai se esta candidatura não for eleita. Portanto, não há problema nenhum."
-E vem algum problema na candidatura de Jorge Nuno Pinto da Costa relativamente ao centro de estágio que está a ser projetado? Ou também entende que não haverá problema caso o André venha a vencer as eleições?
- "Não sei, isso tem que perguntar ao presidente do FC Porto. Portanto, o FC Porto decidiu continuar a avançar com o seu projeto. O presidente está nos seus direitos enquanto o presidente da direção. Como é uma decisão estruturante para o futuro do FC Porto, será analisada em devida altura."
- Acha que ele tem legitimidade para tomar esta decisão?
- "Sim, sim, legitimidade tem. É presidente do FC Porto."
-Como é que reage a dois jogadores, o Diogo Costa e o Francisco Conceição, que no final do jogo com o Estoril andaram aos pontapés nas portas do balneário?
-"Sim, repara, estou aqui para apresentar a minha candidatura relativamente ao futuro do FC Porto, não para comentar caso a caso."
-Mas como é que reage ao facto de o Conselho da Disciplina ter aberto aqui um processo a Pinto da Costa e também ao FC Porto relativamente a esta situação?
- "Eu estou aqui para falar da minha candidatura."
-Sobre a sua candidatura, André, e remontando a esta recente entrevista que o Jorge Nuno Pinto da Costa deu a uma estação de televisão, como é que leu as palavras do presidente nas várias temáticas, algumas delas bem quentes da atualidade do FC Porto?
-"Eu não vi a entrevista, porque estava de visita aos portistas dos Açores e não acompanhei a entrevista. Portanto, acompanhei os resumos da entrevista e nada, o presidente está no direito de exprimir as suas opiniões sobre o que quiser e entender e da forma que entender. Eu estou focado em construir a minha candidatura mais sólida e forte possível e apresentar aos sócios uma opção credível. Esta candidatura tem ganho muita força e esperemos que os sócios ditem esta mudança."
-E à medida que se aproxima a eleição, sente maior pressão por parte da candidatura do presidente?
- "Não, pressão nenhuma. Nós estamos com uma candidatura muito forte, com uma onda crescente. Temos bons indicadores relativamente a esse crescimento. Vamos ver, é preciso que os sócios ditem esta mudança e executem esta mudança. O futuro está nas mãos dos sócios e o que é certo é que cada vez mais temos sentido mais apoio dos sócios."
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