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Villas-Boas: «O treinador não tem de se dispersar em guerras comunicacionais, de arbitragem...»

Candidato à presidência do FC Porto vinca o papel da direção desportiva e em abril anunciará o rosto principal

• Foto: José Gageiro/Movephoto

André Villas-Boas está em Santa Maria da Feira para mais uma sessão de esclarecimento aos sócios do FC Porto. O candidato às eleições de 27 de abril abordou os pilares da sua candidatura, adiando para abril a revelação do nome do diretor desportivo.

"A minha candidatura assenta em quatro pilares: um relacionado com o compromisso com ganhar e ser campeão, que é a parte da Direção desportiva. Em abril vamos anunciar o nome que tomará conta dessa parte. Estamos muito focados em reestruturar a parte financeira, para que a mesma seja reestruturada e haja sustentabilidade a curto, médio e longo prazo", começou por dizer.

"É preciso um plano que valorize a formação, que encontre os maiores talentos e que proteja e dê o máximo aos treinadores, seja ele o Sérgio Conceição ou outro qualquer que venha a representar o clube. É quando somos suportados por forte direção desportiva que encontramos facilmente o caminho para o sucesso. O treinador, assim, não tem de se dispersar em guerras comunicacionais, de arbitragem... É preciso pessoas com carisma para organizar a casa", acrescentou.

"A formação também é um pilar. Não ter medo de chamar precocemente os melhores talentos que produzimos. Estamos nas meias-finais da Youth League, há uma geração a ser formada que pode dar muito ao FC Porto no futuro. A nível nacional não somos campeões de juniores há cinco anos. É preciso alimentar a equipa com jogadores da formação. Aliado a isto há direção de scouting, obrigada a escolher o melhor talento para o FC Porto. Também é uma responsabilidade perante os sócios. Em momento de pouca saúde financeira, escolher bem e os melhores é fundamental", disse ainda André Villas-Boas.

"Acresce outra problemática: os grandes clubes europeus fecham-se em cadeias de clubes. O grupo City tem 8 ou 10 clubes pelo mundo, há a Red Bull, o grupo do PSG... É preciso que as nossas redes de observadores funcionem em antecipação a estes grandes europeus, detetem talento pelo mundo inteiro. E há o crescimento de outras ligas, como a brasileira, que retém o talento de melhor forma e o futebol português não consegue ir buscar jogadores como antes. Essa parte tem de estar entregue a pessoas com experiência", atirou.

Por Nuno Barbosa
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