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02 outubro

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Villas-Boas: «Tenho recebido na sede de campanha pessoas dos Super Dragões e do Coletivo»

Candidato à presidência do FC Porto também falou de ideias para futuros atos eleitorais

• Foto: José Gageiro/Movephoto

Em Vizela, André Villas-Boas fez algumas revelações sobre os grupos organizados de adeptos do FC Porto, sublinhando que tem recebido apoio de elementos das duas claques.

"Obrigado pelo apoio, eu também tenho essa informação. Ainda bem que vem confirmada através de ti, porque vives nesse ambiente. E essa também é uma informação que é cada vez mais presente. E eu tenho recebido em sede de campanha muitas pessoas dos grupos organizados de adeptos, seja Coletivo Ultras 95, seja Super Dragões. Normalmente de uma forma individual, a prepar o apoio, mas cada vez mais crescente", revelou o candidato à presidência do FC Porto.

Sobre o ato eleitoral em si, Villas-Boas dissipou algumas dúvidas aos presentes e partilhou ideias para futuras eleições ou até para a de 27 de abril, que serão organizadas pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Lourenço Pinto.

"Para mim faz sentido numa fase inicial e até à confirmação das candidaturas, ou seja, até ao processo que valida uma candidatura, que vai ser agora o nosso, na terça-feira, dia 26, quando entregarmos as vossas assinaturas de apoio, que formalizam a nossa candidatura como oficial. Até aí deve ser o universo do Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Agora, a partir daí, na minha ótica e no futuro, faz sentido uma comissão independente", começou por afirmar Villas-Boas sobre o tema.

Transparência: "Que pode ser uma comissão independente de sócios tomar conta do processo eleitoral do futuro do FC Porto. Repara, claramente tem que haver transparência. Estamos em contato diário com o Dr. Lourenço Pinto, acreditamos na sua pessoa e acreditamos também nos funcionários que estão a montar o ato eleitoral do FC Porto. Agora, para mim faz sentido que no futuro, a partir de determinada altura, que pode ser, por exemplo, a apresentação final de todas as listas, a própria operacionalização deste ato eleitoral deve estar numa comissão independente, que pode ser de associados ou pode ser subcontratada uma consultora."

Estádio cheio: "Isto porquê? Porque numa votação onde se espera que o eleitorado vá, ou que as presenças sejam entre 25 mil a 30 mil pessoas... Se forem 30 mil pessoas, isto é um FC Porto-Vizela e antes de um FC Porto Sporting. E é preciso dar a resposta a um sem fim de perguntas. Horas, um teste, teste de segurança, selagem de portas, contagem das urnas, deslocação, que tipo de deslocação vai ser dada aos fiscalizadores, as atas, quem é que as escreve... Há um conjunto de perguntas que cada vez mais se desenvolve, onde é preciso uma máquina também a funcionar. E neste momento a gente sabe que a máquina do FC Porto, ou os funcionários do FC Porto estão a montar o processo eleitoral. E que o Dr. Lourenço Pinto, como Presidente da Assembleia Geral, é o responsável por dar resposta às nossas perguntas. Agora, para mim, no futuro, é preciso que seja uma comissão independente a organizá -la, e que esteja disponível para todas as candidaturas, por troca de emails, por ser transparente, seja ela um conjunto associados, seja ela feita por uma consultora".

Cadernos eleitorais: "Neste momento, para ver essa grande afluência, a cota de março tem que estar em dia. A informação que nos foi dita é que a cota de março é validada na hora. E isto também é sensível. Porque isto quer dizer que a impressão dos próprios cadernos eleitorais corresponde também a um universo online de quando tu validas a tua cota. Ou seja, tu naquele dia, a 26 ou 25 de abril, decides finalmente renovar a tua cota de março, porque não o tinhas feito. Renovas na altura, enquanto te deslocas, de repente validaste a tua capacidade eleitoral e isto não está nesses cadernos. Está no online e é o online que te vai validar para tu exerceres o teu direito de voto. Tudo isto são questões presentes, que a gente tem discutido, que nos têm sido explicadas."

Mudanças: "Faz falta, de certa forma, que haja revisão estatutária. Sem dúvida. Hoje, por exemplo, em sede de campanha, e para não referir o seu nome, estávamos a falar com um associado também sobre o efeito do Conselho Superior relativamente ao futuro. Na minha ótica, o Conselho Superior, no futuro, uma candidatura aos órgãos sociais não deve promover uma candidatura ao Conselho Superior. Deve ser impedida de promover uma candidatura ao Conselho Superior. Dessa forma, as candidaturas ao Conselho Superior estão desprendidas das candidaturas que se fazem pelos órgãos sociais. Ou seja, a direção é eleita, ao ser eleita já tem direito a estar presente em órgão do Conselho Superior, mas nesse universo tem que estar precisamente apenas e só os associados, que lançam iniciativas de candidatura aos Conselhos Superior. Tudo isto são debates bons, felizes e que dizem respeito à vida do clube, que devem estar presentes em Assembleia Geral. Não estou aqui a dizer que vou mudar isto e aquilo, mas são coisas que fazem sentido."

Por José Miguel Machado
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