Vítor Baía apresentou hoje a sua autobiografia, denominada "99 - Vítor Baía", assumindo-se como "especial e perfeccionista" e reafirmando tristeza pela ausência prolongada da Selecção Nacional.
Em 130 páginas, o jogador com mais títulos conquistados no Mundo revela alguns dos segredos mais recônditos da sua vida pessoal e desportiva, chegando mesmo a assumir que, até aos 10 anos, foi adepto do Benfica.
"Não sou portista desde pequenino. Como o meu pai era benfiquista, eu também fui, até conhecer o FC Porto. Só passei a ser portista quando tive consciência de que podia decidir por mim", lembra o guarda-redes.
Vítor Baía, que recusou o epíteto de "mito" esclareceu ainda que os muitos títulos conquistados fazem dele "alguém especial" e assumiu que o "perfeccionismo" colocado na carreira acabou por ser determinante para a glória alcançada.
"Numa carreira, o que marca são os títulos. E eu tenho uma carreira de que me orgulho, com um percurso excepcional", revelou, acompanhado peloes dois filhos, Diogo e Beatriz.
Mourinho foi o melhor
O guarda-redes elegeu José Mourinho como o treinador que mais o marcou e frisou guardar boas recordações de todos os futebolistas, adversários ou companheiros de equipa.
"Eleger um jogador é muito difícil porque joguei contra Maradona, Van Basten, Luís Figo, Zidane, Ronaldo e tantos outros. Com os companheiros de equipa tenho boas relações com todos", adiantou o guarda-redes.
Inevitável Selecção
Ainda sobre a ausência da Selecção Nacional, para a qual não é convocado desde 2002, o guarda-redes explicou que o seleccionador é "soberano" nas escolhas, mas adiantou nunca ter percebido e concordado com as opções do brasileiro Luiz Felipe Scolari.
"Nunca abdiquei da Selecção, porque tenho muito orgulho em ser português. É um sentimento sério e honesto", concluiu.
Ciclo não está fechado
Considerado o melhor guarda-redes da Europa em 2003, Baía disse que o ciclo da sua carreira ainda não está fechado e lembrou que as receitas da autobiografia serão direccionadas para a Fundação Vítor Baía, entidade que apoia crianças e adolescentes carenciados.
O guarda-redes soma oito campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, sete Supertaças, uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA e uma Taça Intercontinental ao serviço do FC Porto, e ainda uma Taça das Taças, uma Liga espanhola, duas Taças do Rei e uma Supertaça espanhola com as cores do Barcelona, clube pelo qual alinhou durante três anos.
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