Goleador surpresa da Liga quer a Seleção: «O documento está prestes a sair e eu escolho Portugal»

Pablo, jogador do Gil Vicente
• Foto: Alexandre Ribeiro/Movephoto

Pablo tem sido, sem sombra de dúvidas, uma das grandes (e boas) surpresas desta edição do campeonato, levando sete golos em 10 jogos ao serviço do Gil Vicente e com estatuto de talismã, não fossem estes tentos apontados apenas em triunfos dos galos na 1ª Liga. 

Um destino que, em entrevista ao portal brasileiro 'Globoesporte', o avançado gilista revelou que sempre lhe estaria destinado, não fosse ele filho de Pena, antigo avançado do FC Porto e do Palmeiras que o introduziu ao desporto-rei. "O meu pai é a minha maior referência no futebol. Ele sempre foi muito transparente: se eu quisesse seguir outra profissão, eu que ficasse à vontade. Mas, por ter sempre vivido nesse ambiente de futebol, estar com ele nos jogos, foi uma paixão que tive desde pequeno", revelou o ponta-de-lança, que, com apenas 21 anos, ombreia na lista de melhores marcadores do campeonato com Clayton Silva, Chucho Ramírez ou o sportinguista Luís Suarez. 

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Reiterando que "sempre foi" o seu "sonho" chegar a jogador profissional e que foi a partir desse momento que Pena realmente o "começou a ajudar de verdade", Pablo ainda realçou a importância do pai em insistir para o jovem jogador começar a formar-se nas camadas jovens em Portugal, começando pelo Famalicão. "Na minha visão, o futebol aqui em Portugal é mais tático, mais rápido e acho que isso começa desde a formação. É uma aprendizagem que vem desde a base, ensinando o jogador a ler bem o jogo, com obediência. É uma das principais vantagens, o rigor tático e ter disponibilidade física", assumiu, explicando que este crescimento também teve impacto na seleção onde sonha jogar: "Eu sempre tive o sonho de jogar na seleção portuguesa, desde quando eu voltei para o Brasil e morava lá. Quando eu estava nos sub-19, tive a possibilidade de jogar o Euro sub-19 por Portugal. Foi uma pena o documento não ter saído, mas agora está prestes a sair e escolheria Portugal."

Mesmo assim, é inegável que a grande influência na vida de Pablo seja a família, não só por Pena, mas também, porque o avançado foi pai há muito pouco tempo. "Acho que pessoalmente, assim como profissionalmente, vivo a melhor fase da minha carreira. O meu filho é a maior felicidade da minha vida e a minha esposa também me dá uma ajuda enorme fora de campo, para eu poder estar bem tranquilo e pode mostrar o meu futebol", enalteceu o ponta-de-lança que, lançando o futuro, espera "conseguir fazer uma grande temporada."

Por João Albuquerque
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