Pablo, avançado do Gil Vicente e filho de Pena, admitiu que o impacto de ter realizado toda a formação em Portugal foi importante
Pablo tem sido, sem sombra de dúvidas, uma das grandes (e boas) surpresas desta edição do campeonato, levando seis golos em nove jogos ao serviço do Gil Vicente e com estatuto de talismã, não fossem estes tentos apontados apenas em triunfos dos galos na 1ª Liga.
Um destino que, em entrevista ao portal brasileiro 'Globoesporte', o avançado gilista revelou que sempre lhe estaria destinado, não fosse ele filho de Pena, antigo avançado do FC Porto e do Palmeiras que o introduziu ao desporto-rei. "O meu pai é a minha maior referência no futebol. Ele sempre foi muito transparente: se eu quisesse seguir outra profissão, eu que ficasse à vontade. Mas, por ter sempre vivido nesse ambiente de futebol, estar com ele nos jogos, foi uma paixão que tive desde pequeno", revelou o ponta-de-lança, que, com apenas 21 anos, ombreia na lista de melhores marcadores do campeonato com Clayton Silva, Chucho Ramírez ou o sportinguista Luís Suarez.
Reiterando que "sempre foi" o seu "sonho" chegar a jogador profissional e que foi a partir desse momento que Pena realmente o "começou a ajudar de verdade", Pablo ainda realçou a importância do pai em insistir para o jovem jogador começar a formar-se nas camadas jovens em Portugal, começando pelo Famalicão. "Na minha visão, o futebol aqui em Portugal é mais tático, mais rápido e acho que isso começa desde a formação. É uma aprendizagem que vem desde a base, ensinando o jogador a ler bem o jogo, com obediência. É uma das principais vantagens, o rigor tático e ter disponibilidade física", assumiu, explicando que este crescimento também teve impacto na seleção onde sonha jogar: "Eu sempre tive o sonho de jogar na seleção portuguesa, desde quando eu voltei para o Brasil e morava lá. Quando eu estava nos sub-19, tive a possibilidade de jogar o Euro sub-19 por Portugal. Foi uma pena o documento não ter saído, mas agora está prestes a sair e escolheria Portugal."
Mesmo assim, é inegável que a grande influência na vida de Pablo seja a família, não só por Pena, mas também, porque o avançado foi pai há muito pouco tempo. "Acho que pessoalmente, assim como profissionalmente, vivo a melhor fase da minha carreira. O meu filho é a maior felicidade da minha vida e a minha esposa também me dá uma ajuda enorme fora de campo, para eu poder estar bem tranquilo e pode mostrar o meu futebol", enalteceu o ponta-de-lança que, lançando o futuro, espera "conseguir fazer uma grande temporada."
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