César Peixoto e o bom momento do Gil Vicente: «Temos de continuar humides»

Treinador considera a modéstia como um segredo do sucesso

César Peixoto destaca a humildade como chave do sucesso no Gil Vicente
César Peixoto destaca a humildade como chave do sucesso no Gil Vicente • Foto: Alexandre Ribeiro/Movephoto

O treinador e assume de peito aberto o momento de conforto que o Gil Vicente atravessa no campeonato, bem como o plano de continuidade delineado para a deslocação à Vila das Aves, mas também foi célere a vincar a modéstia que tem de revestir o comportamento do seu balneário para este compromisso frente ao AVS SAD.

“Não podemos olhar para a tabela e pensar que será fácil só porque vamos defrontar o último classificado. Já estive naquela condição, eles têm bons jogadores e um treinador que está a aplicar a sua ideia. O AVS SAD está a crescer e precisa de um golpe anímico, pelo que vai vender este jogo muito caro. Temos de continuar humildes”, defendeu o técnico, convicto a afastar o impacto de um qualquer contexto de fascínio: “Senti zero deslumbramento no balneário , mas um dos segredos é sempre a humildade. O Gil Vicente está a ter uma projeção enorme, mas o grupo sabe bem quais são os seus pontos fortes e os pontos fracos, bem como quando deve ser arrogante em jogo ou perceber os problemas, fechar-se e sofrer, como aconteceu na última jornada frente ao Santa Clara. Não tenho razão de queixa do compromisso do grupo, só que as coisas mudam muito rápido no futebol e os nossos valores têm de ser intrínsecos”.

Perspetiva de uma evolução competitiva que também foi um dos argumentos que levou César Peixoto a prolongar recentemente a sua ligação ao Gil Vicente até 2027. Zona de conforto, contudo, que o técnico foi célere a reconhecer estar sempre dependente dos frutos do seu trabalho.

“Identifico-me muito com o bom projecto do Gil Vicente, que também passa pela valorização de activos com a ideia de arrecadar mais-valias, e estou extremamente satisfeito com esta renovação, mas tenho de continuar a trabalhar. Reconheço que nesta fase não estou tão dependente dos resultados, mas não sou diferente dos outros treinadores e, se não tiver resultados, as coisas não vão correr bem para o meu lado”, justificou César Peixoto, sem deixar de sublinhar que “este sinal de estabilidade é bom, mas pode ser quebrado a qualquer momento”: “Sinto a equipa alegre e não sinto pressão porque as coisas têm-nos corrido bem, mas não podemos adormecer. Os resultados têm sempre de acompanhar”.

Por Pedro Malacó
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