César Peixoto lembrou carreira como jogador: «Aos 26 anos deram-me como acabado...»

Treinador do Gil Vicente foi um dos oradores na primeira edição das Talent Talks da Liga Portugal Business School

César Peixoto nas Talent Talks da Liga Portugal Business School
César Peixoto nas Talent Talks da Liga Portugal Business School • Foto: Liga Portugal

A Liga Portugal Business School estreou, esta terça-feira, as Talent Talks, conjunto de cursos dedicado à 'perfomance humana' em vários aspetos da vida. A 1ª edição, intitulada "Performance & Resiliência: Vencer dentro e fora do campo", contou com a atleta olímpica Sara Moreira, Luís Monteiro, diretor de Recursos Humanos da Mota-Engil e César Peixoto, treinador do Gil Vicente. 

O técnico dos gilistas, que estão em 4º lugar no campeonato, voltou atrás no tempo e recordou as dificuldades que teve para superar os problemas físicos quando era jogador. "Fui operado cinco vezes aos joelhos, ao adutor e tive sempre muitos problemas de lesões na minha carreira. Aos 26 anos deram-me como acabado para o futebol. No entanto, apesar de ter estado dois anos parado, recuperei e voltei ao mais alto nível", lembrou o antigo internacional, de 45 anos, passando à fase seguinte, onde viveu uma 'segunda carreira' e foi adaptado a lateral: "Estava no Sp. Braga, fui transferido para o Benfica, fui campeão, cheguei à Seleção Nacional e ainda joguei mais seis épocas até terminar no Gil Vicente."

O caminho do sucesso é feito sabendo para onde queremos ir e passar essa mensagem aos jogadores
César Peixoto

Treinador do Gil Vicente

Passando aos momentos atuais, como treinador do Gil Vicente, César Peixoto deu umas luzes sobre a faísca que empurrou os galos para um momento muito positivo no campeonato, onde são a sensação da 1ª Liga. "A equipa deu um salto qualitativo muito grande quando foi derrotada pelo Benfica, no Estádio da Luz. O resultado foi uma consequência do processo e os jogadores perceberam que, no futuro, iríamos estar mais perto de voltar a vencer. Fizemos uma grande exibição e apresentámos qualidade de jogo. Não há vitórias morais, mas pegámos nesse momento e potenciámos. O sucesso é feito sabendo para onde queremos ir e passar essa mensagem aos jogadores."

Por João Albuquerque
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