Treinador do Gil Vicente frisou que as adversidades têm de ser ultrapassadas de "forma coletiva"
A derrota com o Vizela na última jornada em casa (0-1) deixou um dissabor junto de Vítor Campelos, que admitiu na antevisão ao encontro com o Estoril que existem pontos a corrigir e erros a serem apagados da mente do seu plantel. E, desta forma, encontrou no jogo com os minhotos uma lição a ter em conta.
"No último jogo não entrámos muito bem e acabámos por sofrer um golo em três ou quatro remates, em que o Vizela fez um golo algo consentido. A segunda parte foi de sentido único, muitas vezes quisemos ganhar o jogo e nessa ânsia não houve tanto discernimento. Após a expulsão o Vizela remeteu-se à sua área, mas tivemos também uma excelente oportunidade do Tidjany, que podia ter mudado o jogo. Mas esta época resume-se a isto: todas as equipas neste campeonato são competitivas, por isso foi um jogo que estava equilibrado e houve um golo que devíamos ter evitado. Foi um jogo que podíamos ter vencido nos 90 minutos. Temos de aprender com os erros e crescer, perceber que é necessário entrar forte em todos os encontros e corrigir vários aspetos", resumiu o técnico gilista, evidenciando que erros individuais "vão sempre acontecer" e que houve "oportunidades suficientes" para arrancar pontos da última partida.
Existe vontade e motivação extra no seu plantel para vencer o Estoril?
"Vontade e motivação existe sempre, desde o primeiro dia. Mas sabemos que estamos num campeonato muito competitivo, onde todos tem o seu valor. É certo que, do outro lado, temos boas equipas e os resultados dizem-nos que existe um equilíbrio muito grande entre elas. Sobre o Estoril, são uma equipa muito competente, que tem feito coisas boas e sabemos que vai ser um encontro difícil. Porém, sabemos qual é o nosso objetivo e qual é a nossa meta. Sabemos que o campeonato devia ser mais regular, mas quando jogamos bem estamos mais perto de ganhar e, respeitando o adversário, de tentar ficar com os três pontos."
Como sentiu o Andrew durante esta semana de trabalho?
"Não quero estar a dizer que foi um erro individual dele, mas temos de falar de forma coletiva. Temos é que tentar dar a máxima confiança aos jogadores e explicar o porquê de ter acontecido. Se foi da preparação pré-jogo, ou algum fator da concentração, e tentar corrigir totalmente."
Qualidades individuais do Estoril.
"O Estoril tem um leque de excelentes jogadores, com boa qualidade técnica. Privilegia a posse de bola, tem jogadores fortes na profundidade e no um contra um, por isso temos de estar equilibrados, mesmo a atacar. Temos de estar atentos a todos os aspetos, porque qualquer jogador deles pode decidir o encontro."
O Gil Vicente só marcou um golo nos últimos três jogos.
"Contra o Benfica não criámos muitas oportunidades de golo. O mesmo já não aconteceu diante do Vitória, porque tivemos imensas oportunidades, bolas ao poste, e por manifesta infelicidade ela não quis entrar. Da mesma forma que, no último jogo, não criámos tantas oportunidades como queríamos mas criámos suficientes para ganhar. Quando não se sofre golos estamos mais perto de ganhar, mas quando se marca também se fica mais perto. Todas as semanas trabalhamos aspetos defensivos e ofensivos. Grande parte dos nossos treinos são sobre a finalização, sobre as combinações ofensivas, por isso alguma pontinha de sorte também faz falta."
Sente uma importância extra neste jogo para impulsionar a equipa na classificação?
"Este jogo é o mais importante da época porque é o próximo. Da mesma forma que deixaríamos o Vizela a 12 pontos e estaríamos em 9.º lugar, também queremos distanciar-nos do Estoril e olhar sempre para cima. Com o campeonato a correr a todo o vapor, uma vitória pode colocar-nos muito mais acima na tabela. Até atingirmos a meta dos 35 pontos, vão ser todos jogos muito importantes."
O Gil Vicente visita o Estoril neste domingo, no Estádio António Coimbra da Mota, pelas 18h00.
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