Rui Borges esteve, esta sexta-feira, na sala de imprensa do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas para abordar o encontro com o Estoril. O embate da 34ª jornada da Liga terá lugar este sábado, pelas 18 horas, em Rio Maior.

A época ainda não acabou… há mais um objetivo a cumprir?

Quero deixar, desde já, um agradecimento aos sócios e simpatizantes. A equipa merece que todos façam um esforço para comparecer em massa no último jogo. Independentemente do resultado, o grupo merece ser aplaudido por tudo o que fez pelo clube. Venham, aplaudam os jogadores, merecem por tudo o que fizeram. Agradecer aos adeptos que nunca nos deixaram de apoiar, a equipa fez por isso, isso também é bonito.

Em relação ao jogo, queremos claramente bater o recorde de pontos. Foi uma semana mais difícil para manter o foco a 100 por cento, isso é normal. Treinaram bem, a malta vai dar uma resposta muito boa, queremos acabar com uma vitória, acho que merecemos. Queremos acabar com os objetivos internos dos últimos meses. Acredito que será um bom jogo, com duas equipas sem pressão alguma.

Que tipo de jogo espera com o Arouca?

Vai ser um bom jogo sem pressão alguma. São duas equipas que gostam de ter bola, cada um com a sua ideia. Cada equipa está ciente do seu valor, não será um jogo totalmente aberto, mas será um jogo positivo pela falta de pressão de objetivos como a permanência. Estarão em campo duas ideias de jogo distintas, mas ambas querem valorizar o jogo. Acredito por isso que será um belíssimo jogo, por isso espero que o estádio esteja composto.

Em que sente que fez evoluir mais os jogadores?

Eles é que me fizeram evoluir, fizeram-me melhor treinador. Espero que tenha conseguido ajudar todos. Gosto de ter boa relação com todos, às vezes uns ficam mais aziados quando não jogam mas há sempre respeito porque há um discurso direto, simples, honesto. A equipa deu a resposta em campo, de alguma forma ajudei-os a crescer dentro do jogo, do ponto de vista técnico e tático, mas também a nível pessoal. Há o trabalho de toda a gente, enalteço também o do Marco Couto, o nosso diretor desportivo, com quem tivemos uma ligação muito boa. Teve um trabalho mais difícil no extra campo. Tenho de enaltecer toda a gente da estrutura, posto médico, roupeiros e comunicação. Esta ligação diária entre todos é muito importante para a equipa. Estou feliz com a forma como todo o grupo criou uma ligação muito própria. É realmente um grande grupo, nunca nos vamos encontrar todos outra vez, mas jamais os esquecerei. Os resultados traduzem a ligação que criamos todos os dias. Por isso é que digo que eles me fizeram melhor treinador.

A única mancha foi o afastamento precoce da Taça de Portugal?

Não foi uma mancha. Foi um dissabor. Contra o Farense, na Taça da Liga, fizemos um grande jogo e também fomos eliminados à primeira. Em Paredes foi um jogo específico. Foi um amargo de boca, mas não beliscou a época. Não sei se esta será a melhor temporada, mas é uma grande época. Fomos competentes porque fomos todos pelo mesmo caminho, com respeito.

Vai ser o derradeiro jogo de Rui Borges no comando técnico do Moreirense?

Vai ser o último jogo da época 2023/2024. É isso que posso dizer. Estou a precisar de férias porque no ano passado não tive. Estou ansioso pelas férias para relaxar um pouco porque os cabelos brancos têm crescido. A época é longa, passamos por muitas coisas. Estou feliz pela oportunidade que o Moreirense me deu de chegar à Liga. Espero despedir-me da época com mais uma vitória.

Há mais mais algum desenvolvimento do processo de mudança para o Vitória?

Sou muito honesto. Não me compete estar a falar da situação do Vitória. Amanhã podemos falar mais um bocadinho. Os adeptos, o Moreirense, nós, merecemos mais falar da época do que propriamente do futuro. Temos de nos focar no momento, mais à frente falaremos do momento.