Treinador do Moreirense na antevisão ao duelo com o Sporting
O treinador do Moreirense, Vasco Botelho da Costa, esteve na sala de imprensa do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas para a antevisão do encontro com o Sporting. A partida da 6ª jornada realiza-se esta segunda-feira, pelas 20h15, em Alvalade.
Este é um dos jogos mais fáceis de preparar e mais difíceis de disputar?
No capítulo da motivação, sem dúvida, todos queremos jogar nos grandes palcos. Ir jogar à casa do bicampeão deixa toda a gente motivada. Temos de ter outro tipo de cautelas, porque a baliza do adversário é outra. Queríamos criar condições para disputar cada jogo de forma competitiva e acreditar que podemos ganhar. Se pudesse escolher, empurrava este jogo mais para a frente, mas surge numa altura em que pode ser encarado como um teste para nós para perceber o que podemos impor a um adversário de grande valia, o que é a nossa ideia. Não é fácil jogar fora, num ambiente muito favorável ao nosso adversário, mas estamos motivados. Temos muita ambição e estamos muito positivos.
O Moreirense será capaz e manter a sua identidade?
Sim, sem dúvida. Temos sempre que nos adaptar porque nunca jogamos sozinhos, uma coisa são os nossos princípios, que queremos sempre manter. Gostamos muito de roubar bolas numa fase alta do campo, se calhar nem sempre vai ser possível. Vamos tentar ao máximo jogar o jogo, com a devida consciência que por vezes não nos vai ser permitido e temos de ter outro tipo de ferramentas. É isso que fazemos semanalmente, não acredito em mudanças radicais, muito mais mudanças impostas por nós. Se tiver que ser que seja por muito mérito do nosso adversário.
Espera um Sporting a rodar jogadores face à densidade competitiva?
Quem me dera ter a hipótese de rodar como as equipas grandes rodam. Têm muitas soluções. É uma falsa questão. Até podem ir às equipas inferiores e encontrar jogadores com qualidade e motivação. Os jogadores têm todos muita qualidade, preparamo-nos para o que tem sido a ideia apresentada pelo mister Rui Borges, que é uma ideia de qualidade, com uma equipa versátil, que consegue variar na construção a três ou quatro. Fundamentalmente, o que temos de conseguir é trabalhar ao máximo para contrariar esse valor e depois percebermos como Sporting está a pressionar, porque já teve abordagens diferentes a esse nível. O jogo vai ter sempre três espaços, o espaço entrelinhas, a profundidade e aquilo que o adversário dá. Queremos aproveitar essas vantagens, é difícil tapar o campo todo. Acreditamos na estratégia que delineamos, vai ser um excelente teste ao nível em que nos encontramos ao dia de hoje.
Este Sporting está ao nível do FC Porto e Benfica?
Estar a estabelecer essa comparação direta entre ambas acaba por não fazer grande sentido. São todos plantéis recheados de qualidade, com bons jogadores, por alguma razão é sempre um deles, com exceção do Belenenses e Boavista, que ganha o campeonato. Se este jogo fosse daqui a um mês e meio ou dois meses estaríamos com o processo mais solidificado. Há aqui algumas condicionantes, o Moreirense passou pelo processo de mudar de treinador de ter tido um mercado tardio. Já estamos num nível que nos agrada, porque sentimos que estamos a conseguir mostrar qualidade no processo ofensivo e defensivo, temos subido de nível na bola parada. Com o passar do tempo vamos sair mais ricos e mais capazes. Olhamos para o jogo com o Sporting com esse objetivo, vão colocar-nos problemas diferente, temos de passar por eles para saber teremos capacidade para os contrariar. Acreditamos que sim porque queremos ganhar. Não é arrogância, é a nossa identidade, acreditamos que podemos entrar em campo para procurar ganhar cada jogo.
Imaginava este percurso que só tem uma derrota?
Não é uma projeção que faça muito, foco-me muito no imediato, no dia a dia. Não é por ser uma resposta bonita. Efetivamente, quando chegamos sabíamos que íamos encontrar uma boa base. Depois quisemos acrescentar a nossa ideia num cenário em que estava a ser construído o plantel. Se tivesse que fazer projeções perdia o foco naquilo que tem de ser feito, não é algo que façamos. Acreditamos que temos valor para fazer uma época de qualidade, é isso que nos alimenta no dia a dia. Reconhecemos que o nosso adversário foi melhor no jogo em Barcelos, mas ficamos desagradados porque sentimos que podíamos, àquela data, ter um desempenho para ter um resultado melhor. O nosso foco é o imediato, que passa por este jogo, que nos vai permitir mostrar nos nos encontramos no panorama deste campeonato.
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