Vasco Botelho da Costa: «Não vivemos agarrados àquela teoria de que numa equipa que ganha não se mexe»

Moreirense viaja para a Madeira para defrontar o Nacional no sábado

Vasco Botelho da Costa
Vasco Botelho da Costa • Foto: Moreirense

Vasco Botelho da Costa projetou, ao final da manhã desta quinta-feira, a partida com o Nacional. O encontro da 8.ª jornada terá lugar na Choupana, este sábado, pelas 15H30.

O que se pode esperar do jogo com o Nacional, um adversário motivado pelo triunfo em Braga?

"Podemos esperar mesmo um jogo muito difícil, em condições ligeiramente diferentes às que estamos habituados, um campo em altitude. Temos de olhar para o que o adversário pode fazer e como sempre tentar fazer o nosso jogo. Estamos a crescer cada vez mais, a mostrar maior capacidade para levar o jogo para onde nós gostamos. Respeitamos o Nacional, um adversário muito forte, com um processo que tem três anos com o Tiago. É uma equipa versátil, que se adapta bem aos adversários, que está motivadíssima com um resultado e uma exibição de muita qualidade. Temos de olhar para as características do adversário para balizar no que queremos que seja o jogo".

Em que pontos é que o Nacional é mais forte?

"O Nacional é uma equipa que considero ser uma equipa versátil, que normalmente procura explorar a profundidade, as costas dos adversários, mas que ao mesmo tempo tem capacidade para entrar no bloco. É uma equipa versátil, completa, que nos vai obrigar a estar muito concentrados no ponto de vista defensivo. É uma equipa compacta, forte defensivamente, nos duelos, com jogadores muito imponentes. É difícil identificar um ponto que possamos explorar porque depois há o lado estratégico do jogo. Não conseguimos prever o que pode acontecer, que tipo de organização defensiva o Nacional pode apresentar, o que posso garantir é que nos preparamos para as diferentes opções".

Tem operado pequenas mudanças na equipa nos últimos jogos. Podemos esperar novas nuances neste jogo?

"É sempre possível, em função da forma como olhamos para o nosso dia a dia, procurando perceber que cada jogo tem as suas características. Pesando tudo vamos ter de escolher um onze. Não vivemos agarrados àquela teoria de que numa equipa que ganha não se mexe, porque o que fazermos também depende do que o adversário pode apresentar. No fundo, está tudo relacionado com as características do adversário, por isso pode haver, ou não, alterações. Não quer dizer que haja constantemente uma mudança".

O grupo está mais confiante em função dos bons resultados que tem acumulado?

"Não o nego, quando se ganha o ambiente está sempre muito mais tranquilo. O grande privilégio que temos é que efetivamente aqueles lugares mais feios da tabela ainda estão um pouco longe. Não me desvio por um único segundo daquilo em que acredito, a tabela vai ser importante no final. Quando acabar o campeonato queremos estar o mais acima possível, longe daqueles três lugares. Obviamente que ganhar dá sempre uma perceção de sucesso, mas ao mesmo tempo não deixa de ser uma perceção. O nosso processo e o jogo é que têm de ser fortes, isso aproxima-nos da tal vitória. Quando ganhamos muitas vezes seguidas, é normal que a maior parte das coisas estejam a correr bem, mas não significa que esteja tudo bem. Às vezes com as vitórias acabamos por perder o foco e pensar que está tudo bem e a coisa mais humana que existe é tirar o pé. Mais do que balizar pelos resultados, temos de continuar a ser rigorosos no dia a dia como temos sido até aqui, olhar para o processo como um processo inacabado e que precisamos de melhorar todos os momentos do jogo".

Por Bruno Freitas
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