As declarações do treinador do Moreirense após desaire em Alvalade
Apesar do resultado algo pesado em Alvalade (0-3), Vasco Botelho da Costa não deixou de dar os parabéns à sua equipa pela exibição frente ao campeão Sporting, a quem atribuiu justiça no resultado.
"É o resultado que temos e quando se perde 3-0 não há mais nada a fazer a não ser dar os parabéns à equipa do Sporting porque foi melhor que o Moreirense e não há grande história em relação à questão do resultado. Em questão à questão do jogo parece-me que a história já é um bocadinho diferente. Tentámos ao máximo pressionar o Sporting. Na primeira parte, com a variabilidade que estava a ter na construção, devido ao posicionamento do Kochorashvili, muitas vezes montava a três, outras criava um quadrado, criou-nos muita dúvida e é muito difícil comunicar num Estádio com estas dimensões e com este ambiente, portanto precisávamos claramente do intervalo para ajustar. Curiosamente, acho que na segunda parte conseguimos controlar muito melhor o Sporting. A grande diferença foi que depois cometemos ali alguns erros em lances que devíamos ter controlado de maneira diferente e depois a equipa sentiu o golo. Do ponto de vista ofensivo, acho que foi um jogo repartido da nossa parte porque tivemos momentos em que conseguimos sair e outros em que estávamos cansados e tivemos que bater bolas. E isto é sempre o treinador que quer jogar mas às vezes também é importante respirar. Vai ser difícil jogar em casa de um grande, neste caso estamos a falar do campeão. Cada vez que vai ao banco troca e as coisas andam para a frente muitas vezes, é verdadeiramente para acrescentar. É dar os parabéns ao Sporting, ganhou justamente e nós vamos tentar descansar o máximo possível porque temos já jogo no sábado e uma viagem longa pela frente. Temos de preparar o jogo com o Casa Pia", começou por dizer o técnico dos cónegos, em declarações na flash-interview da Sport TV.
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O jogo interior do Sporting
"Sem dúvida que um dos pontos fortes do Sporting são os posicionamentos interiores do Trincão e do Pote entrelinhas, depois o Suárez também vem acrescentar isso e há muita qualidade ali a jogar. Mas o nosso problema não era propriamente esse. Estávamos em dúvida em termos de posicionamento: se o Cédric montava mais em linha de cinco, se estava mais em 4-4-2 porque o nosso posicionamento ia depender do que os médios do Sporting fizessem e acabámos por ter muitas dúvidas. Quando uma equipa com a qualidade do Sporting adota um posicionamento na jogada seguinte já adota outra, nós temos de ter capacidade de interpretação e nós, enquanto treinadores, não conseguimos padronizar tudo. Mostrámos em vídeo aos jogadores ao intervalo e os jogadores acabaram por entender e a verdade é que conseguimos controlar muito melhor a saída de bola do Sporting na segunda parte do que na primeira."
Exibição com muita personalidade
"Sabemos o que queremos. Preparamos todos os jogos da mesma maneira. Óbvio que mexe sempre vir jogar a um grande, há mais público, mais olhos postos em nós, e isso mexe com cada um à sua maneira. Mas aquilo que é a preparação do jogo não pode mudar em nada. Temos de analisar o adversário, perceber as dinâmicas ofensivas de cada um, entender que muitas vezes a individualidade nestes jogos faz a diferença e nós temos 'n' de situações que o Sporting acaba por criar oportunidades de golo que são incontroláveis porque vêm da qualidade individual dos seus jogadores. Agora, lá está, estamos a jogar contra uma equipa que joga bem e que está muito bem."
A opção por André Ferreira na baliza
"São decisões estratégicas. Apesar de não ser assim tão usual, a verdade é que às vezes temos de tomar decisões em termos estratégicos: se queremos um extremo com pé contrário, se queremos um extremo mais por dentro ou um extremo mais por fora... Sentimos que o André [Ferreira] tinha determinadas características para este jogo que nos podia favorecer, sorte a nossa que temos três guarda-redes de enorme qualidade e que nos permite tomar este tipo de decisões", terminou.
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