O Nacional continua a preparar, à porta fechada, a receção ao Moreirense. O defesa Zé Vítor, que só falhou a 1ª jornada da Liga Portugal Betclic por castigo, acredita que é desta que a equipa quebra o enguiço. "Vencer é sempre bom. Sabemos que ainda nos está faltando uma vitória na nossa casa, pois estamos em falta com os nossos adeptos. Mas foi muito importante este triunfo fora em Braga”, salientou o central brasileiro, um habitual titular que soma já um total de 540 minutos.

Questionado sobre o que está a faltar para a equipa vencer, ou mesmo pontuar, na Choupana, o brasileiro foi direto: “Às vezes o futebol é injusto. Um exemplo dessa injustiça é o jogo contra o Arouca, onde criámos mais oportunidades e infelizmente até tivemos um golo anulado. O futebol é isto, tem dias onde não vamos jogar bem e vamos ganhar e tem outros onde podemos jogar bem e até vamos perder."

Este sábado, os nacionalistas recebem um Moreirense que soma cinco triunfos, o último conseguido em casa frente ao Casa Pia, ocupando o 4º lugar da tabela classificativa, só atrás dos três grandes do futebol português. ”A expectativa é boa, apesar de o Moreirense estar bem na competição, com uma boa equipa. Temos que nos impor no jogo, para conseguir estes três pontos, diz, acrescentando: "Acho que têm uma equipa bem sólida, compacta, com uma boa defesa e têm um atacante, o Guilherme (Schettino), que considero muito bom jogador. Acho que fazem movimentos muito interessantes em termos de ataque”, refere o central de 24 anos.

Adaptado à ilha e à competição portuguesa

Neste segundo ano de contrato com o onze alvinegro, o defesa que chegou do desconhecido Tombense, mas que fez formação no América Mineiro, está contente na Madeira. “Trabalho duro todos os dias. Não é para mim surpresa estar a jogar e só tenho de agradecer ao treinador e ao clube pela oportunidade que me estão a dar. Estou totalmente adaptado  à ilha, estou feliz e  sinto-me em casa. Ainda por cima, o meu filho nasceu aqui no Funchal”, revelou.

Zé Vítor considera-se ainda totalmente adaptado ao futebol português:  “No início há sempre o anseio de começar bem e tive de me adaptar a um futebol que era mais veloz, mas julgo que já estou perfeitamente adaptado." Um ponto que facilitou a sua atual titularidade foi a continuidade. "O facto da linha defensiva não ter mudado muito em relação à época passada é importante. Já nos conhecemos bem, o que facilita o trabalho dentro do campo ao nível dos jogos", concluiu.