António Silva Campos: «Carlos Carvalhal honrou a palavra»

Saída no final da época calculada, mas o técnico acordou não sair a meio do campeonato

• Foto: Lusa

Ao longo dos 12 anos como presidente do Rio Ave António Silva Campos contratou 11 treinadores e só por uma vez é que se viu forçado a despedir um treinador, como aconteceu em 2016/17, com a troca de Capucho por Luís Castro.

Exceção a confirmar uma regra de estabilidade que o dirigente diz ser um dos principais trunfos do Rio Ave, como também foi o tema de conversa que abriu caminho para o presidente explicar como é que Carlos Carvalhal não só não saiu para o Red Bull Brasil a meio da época, como reconhecer que a sua continuidade em Vila do Conde era quase impossível.

"Às vezes a bola não entra e a culpa não é do treinador, pelo que temos de saber dar tempo ao tempo. Em todo este tempo como presidente só por uma vez é que senti a necessidade de mudar de treinador e esta estabilidade, que implica transmitir serenidade nos momentos difíceis e faz os treinadores sentirem-se seguros, é um motivo de orgulho", referiu António Silva Campos, para logo de seguida explicar a aprendizagem que retirou com a transferência de José Gomes na contratação de Carlos Carvalhal: "Assinámos por uma época, como ele fez questão, e logo aí fiquei consciente de que não iria continuar, mas também não queria repetir todo o processo que aconteceu com a venda de José Gomes ao Reading na época anterior e por isso estabelecemos um compromisso de que não podia sair em janeiro. Carlos Carvalhal teve essa oportunidade, mas honrou a palavra. Ficou em Vila do Conde e o Rio Ave acabou por fazer a melhor época de sempre, mas também ficou mais do que evidente que, em função do seu potencial, a sua renovação estava praticamente fora de hipótese".

Por Pedro Malacó
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