Sotiris Silaidopoulos: «Transformar frustração em energia positiva»

Treinador confiante numa reação capaz de somar pontos em Alverca

Sotiris Silaidopoulos
Sotiris Silaidopoulos • Foto: José Gageiro

O técnico Sotiris Silaidopoulos assumiu que o balneário ainda não digeriu a pesada derrota sofrida ante o Estoril, na última jornada, mas está confiante em aproveitar a deslocação a Alverca para transformar o sentimento de desilusão em pontos.

“Não podemos esquecer tão facilmente o que aconteceu no último jogo, mas também não podemos colocar tudo no preto ou tudo no branco porque o nosso desempenho nas 10 jornadas já disputadas oscilou entre o positivo e o negativo. Estabilidade é o segredo de um processo de avaliação e de desenvolvimento e espero que a equipa consiga transformar toda esta frustração numa energia positiva que nos permita tirar algo do jogo com o Alverca”, comentou o treinador grego, garantindo que a manifestação de desagrado dos adeptos, com os clássicos lenços brancos mostrados no final do último desafio, foi um comportamento natural: “Os fãs são o elo mais puro do futebol e estavam certos das críticas. Assumo toda a responsabilidade pelo que se passou, mas confiança é a única maneira de superar o momento porque todos queremos o bem do Rio Ave. Esta instabilidade de resultados preocupa-me, evidentemente, mas não é de agora, já que há cinco anos que a equipa não consegue somar três vitórias consecutivas no campeonato e só isso já quer dizer alguma coisa”.

Abordagem pragmática que Sotiris Silaidopoulos pretende corrigir com mais foco e, eventualmente, um sistema tático diferente.

“O processo de crescimento não é fácil, mas é obrigatório apresentar melhores resultados e estou certo que o equilíbrio emocional e a concentração em todas as circunstâncias são determinantes. Não vou abrir o jogo sobre qual será o sistema tático que vamos apresentar frente à boa organização que o Alverca tem demonstrado em todos os jogos, até porque muitas vezes é sobre o que o jogo precisa, mas temos trabalhado duas alternativas e considero que há versatilidade no plantel para apostar em qualquer desses sistemas”, justificou Sotiris Silaidopoulos.

Por Pedro Malacó
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