António Salvador: «Para haver mais imprevisibilidade tem de haver um novo modelo competitivo»

Presidente do Sp. Braga abordou ainda a questão dos horários dos jogos em Portugal, frisando que se trata de algo "cultural"

• Foto: Movephoto

António Salvador, presidente do Sp. Braga, abordou esta terça-feira, durante um encontro com jornalistas, a competitividade da 1.ª Liga, frisando que há "reuniões agendadas" de forma a debater "um novo modelo competitivo".

"Sobre competitividade e sustentabilidade já fizemos essa análise. Uma das questões é que achamos que para haver mais competitividade e imprevisibilidade em relação ao campeão e a quem vai às provas da UEFA, tem de haver um novo modelo competitivo. Temos reuniões agendadas com a FPF, a Liga, o Secretário de Estado do Desporto, e depois é algo que divulgaremos para debate aberto, para atrair os adeptos. O espetáculo do futebol é com adeptos nas bancadas, com apoio. Temos muito talento em Portugal, temos de criar mais condições para que os clubes consigam reter o talento e ser mais competitivos. É um debate que vai levar semanas. Todos querem um campeonato mais saudável e competitivo", referiu.

Questionado acerca dos horários dos jogos em Portugal, Salvador destacou que o mais importante é a "defesa do adepto", e defendeu que é preciso conciliar os horários das partidas com os do público.

"Em Portugal isso é uma questão cultural, a defesa do adepto é importantíssima. Não podemos ter público se vamos jogar a Lisboa às 21h de domingo, quando no dia a seguir as pessoas têm de acordar cedo para ir trabalhar. Provavelmente o Sp. Braga vai pedir para jogar no último horário de domingo, mesmo se jogar na quinta-feira. As pessoas que vão aos estádios têm de ter horários compatíveis", concluiu.

"Temos possíveis modelos que mantêm as 18  equipas, mas reduzindo o número de jogos, como pode ser de 16 ou 14 equipas. Em todas, haverá mais competitividade e mais receita", acrescentou, deixando um recado à Liga. "Não há forças de bloqueio, acho é que a Liga faz grupos de trabalho e provavelmente se calhar é preciso agir e apresentar trabalho. Passar bola para o lado e não se apresentar trabalho não é o melhor caminho", disse.

Por Record
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