O Sp. Braga entra em campo com a intenção de apagar as duas derrotas seguidas, diante FC Porto (Liga Betclic) e Genk (Liga Europa), recebendo no domingo o vizinho Moreirense, a partir das 20h30. Carlos Vicens deixa elogios aos jogadores e espera que o futebol seja mais... justo para os arsenalistas.

Receção ao Moreirense depois de duas derrotas:

“O objetivo e ambição é conseguir a vitória, conseguir dar uma alegria aos nossos adeptos. Vamos ver como estão os jogadores, temos dois dias de descanso, e queremos regressar às vitórias depois de dois resultados negativos, embora sabendo que a equipa segue numa linha de crescimento. Queremos mudar esta dinâmica o quanto antes.”

Distância de 5 pontos para o Moreirense. Não ganhando, o Sp. Braga pode ficar numa situação irreversível?   

“Irreversível será quanto não teremos pontos para conquistar. Não podemos pensar nisso, mas como está a equipa, os perigos do Moreirense, um adversário que teve um bom arranque, e enfrentar todas as fases com confiança, colocar agressividade que necessitamos para tentar ganhar. Não podemos falar de consequências irreversíveis quando estamos em quatro competições, que dá tudo em casa jogo, num calendário muito exigente. Temos de tirar forças de onde podemos para que este último bloco de partidas possamos acabá-lo com vitórias.”

Mais um dérbi do Minho, agora com o Moreirense…

“São jogos diferentes [Gil Vicente e V. Guimarães]. Esses jogos fazem parte do passado e amanhã vamos ter de estar à altura do que temos feito ultimamente, minimizar erros e vamos tentar marcar golos e não sofrer. O processo é o que nos vai levar a estar mais perto da vitória. Nas duas derrotas [FC Porto e Genk] estivemos mais perto da baliza contrária do que da nossa, mas o resultado é o que é. Que tenhamos ambição, energia, agressividade e motivação, porque isso podemos controlar, e que o futebol nos ponha onde tem de nos colocar.”

Menor frescura física

“Entendo a pergunta, mas a primeira parte com o Genk foi muito boa. Ver a equipa jogar assim, a ter oportunidades, a criar, a sair bem, ver a equipa com o mesmo nível do FC Porto, mas concedemos um canto e sofremos um duro golpe. Fizemos uma primeira parte excelente. No início podemos detetar alguns momentos de falar de frescura e depois sofremos golo. Depois de fazer uma exibição tão boa com o FC Porto e 55 com Genk, claro que é um choque para qualquer ser humano, isso abala, mas a equipa reagiu muito bem. A equipa está no caminho que tem de estar, esperamos que os resultados sejam melhores, queremos vencer no campeonato e que tenhamos tranquilidade. Disse aos jogadores que estão com eles a cem por cento, que não pensem, em momento algum, que não confio em vocês pelas duas derrotas, porque dão tudo por este clube, porque se esforçam e, a médio ou longo prazo, o futebol nos vai premiar. Por eles e pelos adeptos, que haja alguma sorte e que o futebol caia para nós amanhã.”  

A equipa tem de ser mais adulta em determinados momentos do jogo?

“Temos de ser responsáveis por defender os esquemas táticos da melhor forma possível. No final, vamos sempre encontrar quem culpar individualmente, mas para haver esses erros defensivos, tal como os que há no ataque, tem tudo a ver com o processo. Tem tudo a ver com a frescura, com a concentração e também com a qualidade da equipa contrária. A maturidade, o passado recente como o jogo com o FC Porto, tudo tem influência e falámos sobre isso com os jogadores. Aprendemos com todas as situações e a cada dia que passa vamos ficar mais adultos. Mas que o foco não se desvie de querermos fazer as coisas bem, não podemos pensar apenas que queremos ser adultos.”