“Sócios não se deixaram levar pelos aventureiros da calúnia”, atirou...
Tudo começou às 11 horas de uma sexta-feira 13 e acabou às 0.40 do dia 14. Aí Salvador fechou o seu discurso de vitória e ficou com a lágrima no canto do olho perante uma sala com perto de 200 adeptos que não se cansaram de berrar o já famoso “Salvador olé” que soou naturalmente para um vencedor anunciado às 0.32 e com 87 por cento dos votos!
Quando António Salvador exerceu o seu direito de voto, às 12.35, o sinal de vitória já estava no ar. Tudo se confirmou com um triunfo esmagador daquele que gere os destinos do Sp. Braga desde fevereiro de 2003 e que se prepara para mais três anos de mandato em que o grande objetivo passa por dar continuidade à boa gestão financeira, mas com projetos mais arrojados e que implicam outros cuidados, como são a construção de um centro desportivo para treinos e estágios e a colocação no ar de um sonho antigo do presidente: a Braga TV.
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Ontem, fez-se história pela simples razão de que se tratou do maior ato eleitoral do clube. Há 25 anos que não se via uma luta a dois quando João Gomes Oliveira, que viria mais tarde a ser também presidente, perdeu as eleições de 1988 para Alberto Silva. Na altura, João Gomes Oliveira chegou a prometer um novo autocarro para o clube e desta vez António Salvador limitou-se apenas a uma palavra: continuidade!
Feitas as contas, de nada valeram os argumentos de Nuno Carvalho e da lista B, pois cedo se percebeu que os sócios do Sp. Braga, num universo de 31 mil e apenas 17.500 votantes, não o deixariam “tomar de assalto o clube”, como catalogou Salvador, quando carregado em ombros no final de um dia muito movimentado e que levou às urnas mais de 3 mil associados, um recorde absoluto.
“Esta não é uma vitória do Sp. Braga e não da lista A. Os sócios falaram e falaram de uma forma bem clara sobre o futuro que pretendem para o Sp. Braga”, registou Salvador, lançando depois algumas farpas à concorrência que encontrou nesta eleições: “Estamos no caminho do crescimento e sustentabilidade. Os sócios não se deixaram levar pelos aventureiros que fizeram da calúnia a sua bandeira nos últimos tempos. Estes sócios são inteligentes e sabem bem o caminho que querem continuar a seguir. Espero que com este sinal todos os que atacaram, a mim e ao clube, enterrem de vez o machado de guerra. Esta é uma inequívoca demonstração de confiança no trabalho desta direção.”
Registe-se que num total de 3.080 sócios votantes, houve apenas 11 nulos e 21 em branco, mais um sinal de que quem exerceu o seu direito quis mesmo mostrar que conta com... António Salvador!
Recado na prova de vitalidade
O dia foi muito longo no Axa, mas o fio condutor entre os discursos apontava para a satisfação face à elevada comparência de associados após tanto tempo sem eleições no Sp. Braga. O candidato da lista B mostrou-se esperançado em obter um bom resultado, mantendo-se firme mesmo perante o desmentido de Carlos Alberto e do seu empresário, que negaram qualquer contacto da sua parte. “Ainda ontem [quinta-feira], pelas 21 horas, falei com o Carlos Alberto e ele manifestou-me todo o desejo que tem em ingressar no Sp. Braga”, vincou Nuno Carvalho, procurando minimizar os danos de uma aposta que não surtiu efeito.
Quem terá, certamente, um papel a desempenhar no futuro do Sp. Braga é Mesquita Machado. O ex-edil chegou mais cedo à assembleia de voto, não se cruzou com AntónioSalvador, mas numa simples frase deixou bem entendido que as relação não são, definitivamente, como eram: “Fico muito feliz de ver esta afluência às urnas. É um sinal da vitalidade do clube e é também muito importante haver duas listas para que ninguém se sinta rei e senhor do Sp Braga...”
Outra voz que se fez ouvir foi precisamente a do sucessor de Mesquita na autarquia bracarense. Ricardo Rio separou as águas e deu continuidade ao seu discurso em prol da permanência de Salvador à frente do clube. “A aproximação entre o Sp. Braga e a Câmara nunca esteve em causa. O clube é um ativo estratégico para a cidade; é, de resto, um dos principais cartões de visita da cidade”, disse o político que pintou de laranja um concelho que era rosa.
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