Custódio, atual treinador do Sp. Braga B e que já passou pelo comando da equipa principal dos arsenalistas em 2019/20, foi o convidado da edição desta quinta-feira da rubrica 'Perfil Guerreiro', da Next, o canal do clube. E Custódio abordou precisamente a sua passagem pelo comando da equipa principal, quando foi indagado por António Salvador, presidente do Sp. Braga, a render Rúben Amorim, no início de março de 2020, quando este rumou ao Sporting.

"Estava na equipa sub-17, com jogadores a crescer... Dá-se o episódio do Rúben Amorim sair. Eu estava super feliz nos sub-17, porque tudo corria bem profissionalmente. O meu filho Rafael teve um problema no coração, um caso raro, e tinham sido dois/três anos difíceis até essa altura, então eu estava nas nuvens porque tudo corria bem na família e nos sub-17", começou por dizer.

"No entanto, houve a saída do Rúben e presidente pediu-me para ser treinador, eu não sentia que era o momento, que era o passo a dar por tudo o que tinha passado até esse momento, mas acabei por ir. Fizemos o jogo de estreia e ganhámos, depois entrou a pandemia e tudo foi difícil, e depois saí após o jogo com o Rio Ave. Eu próprio disse ao presidente que não sentia que aquilo era a minha imagem, o meu caminho, a minha ideia. Não estava bem, não queria olhar para a parte financeira, não queria nada do Sp. Braga, mas achei que não era o timing certo e acabei por sair e fiquei um ano sem treinar", disse o técnico, tendo orientado os guerreiros em 6 jogos.

Atualmente, o Sp. Braga B está na Liga 3 a disputar a fase de apuramento de campeão e com fortes possibilidades de subir à Liga Sabseg.