Foi expulso duas vezes em 2020/21 por "falta de equilíbrio mental" e teve proposta do Liverpool antes do grande azar
Se em 2019/20, a carreira de David Carmo deu um salto em frente com a subida à equipa principal do Sp. Braga, em 2020/21 surgiu uma espécie de montanha-russa que terminou com a lesão grave contraída em fevereiro deste ano, num lance com o portista Luis Díaz, mas com o defesa-central a ter a certeza de que "ele não fez de propósito".
"No início da época 2020/21 aconteceram muitas coisas que acredito que não foram por acaso. As expulsões [n.d.r.: foi expulso duas vezes com vermelho direto] foram claramente alguma falta de equilíbrio mental, que sentia que estava a começar a ganhar, e nesses momentos perdi completamente. Estava demasiado contente com aquilo que tinha", começou por dizer, na rubrica 'Perfil Guerreiro' da Next, emitida esta noite. Em novembro de 2020 renovou o seu contrato com o Sp. Braga até 2025.
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"Depois, ali por altura do Natal, apanhei Covid-19. Tive de ficar em confinamento e perdi mais uns jogos. Em janeiro comecei a jogar outra vez, a jogar bem e mais equilibrado mentalmente e sabendo dos erros que tinha cometido até ali, que foram erros, e preparado para assumir e continuar o meu progresso que estava a ter", prosseguiu.
Foi aí que surgiram as notícias do interesse de clubes europeus e a proposta do Liverpool no último dia do mercado de inverno. "Depois aconteceu a lesão numa altura complicada, uma semana depois da situação do Liverpool. Claro que custou-me e demorei um bocado a assimilar. Passado um mês de estar de cama, pois não podia apoiar o pé, não conseguia fazer nada e tinha preguiça de ir à casa de banho (custava pegar nas muletas), aí é que as coisas começaram a cair e foi mais complicado", disse.
A fratura do tornozelo direito foi contraída a 10 de feveiro de 2021, num jogo da Taça de Portugal frente ao FC Porto, na Pedreira. Um lance dividido com Luis Díaz que foi avaliado pela equipa de arbitragem e até resultou na expulsão do colombiano, com vermelho direto.
"Lembro-me do lance. Para esclarecer as pessoas e o meu pensamento, o jogador vem e eu vou sempre a tentar proteger a baliza. Eu não ia, mas senti que ele adiantou a bola um bocado e foi uma decisão de último momento em que achei que podia chegar à bola, e podia. Sinto sempre e tenho a certeza de que ele não fez de propósito", apontou David Carmo.
"Mal senti o impacto, agarrei-me logo à perna, senti-a completamente contraída e, ao olhar, quase vi os pitões apontados a mim. A minha reação foi logo olhar para o Matheus, ele chamou e veio a ajuda. Tenho tudo claro, até o momento de estar deitado e meterem o pé no sítio... Ainda está muito vivo cá dentro", confessou David Carmo, que se encontra ainda em processo de recuperação dessa grave lesão.
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