O sonho de repetir Dublin (ainda) não se concretizou, mas tem (pelo menos) mais três anos para o tentar...
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"Não é impossível ser campeão, e tanto não é que já o demonstrámos. É verdade que lutamos contra orçamentos e massas adeptas superiores, mas não é só com isso que se ganha e está provado que se consegue esbater essa desigualdade em campo". As palavras são de António Salvador que, em entrevista a Record, não escondia uma das suas ambições para o Sp. Braga. Agora, depois de ter goleado a concorrência de Nuno Carvalho nas eleições de sexta-feira - o candidato pela lista A ganhou com 87% dos votos - são muitos os desafios que se colocam no caminho do homem que já comanda os destinos do clube minhoto há 10 anos.
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António Salvador procurou não passar despercebido desde o 1.º dia que se sentou na presidência da SAD bracarense, a 25 de fevereiro de 2003. Seis dias depois (re)introduziu o hábito de ver os jogos a partir do banco e vivê-los de forma intensamente, ambicionando logo nessa altura, fazer do Sp. Braga o "quarto grande" do futebol português.
A 3 de março de 2003, o terceiro presidente da SAD minhota chamou a si a atenção dos repórteres fotográficos presentes no Bessa, ao mesmo tempo que se dava a conhecer ao Mundo. Nesse dia ficou a imagem de desalento por alturas do golo da vitória do Boavista, obtido já em tempo de descontos.
Salvador tinha 32 anos quando iniciou as funções à frente dos bracarenses. Os que lhe são mais próximos descreveram-no a Record como alguém que "sempre se guardou muito para si próprio e tinha um núcleo muito restrito de amigos". Apesar da juventude não era propriamente um novato nas andanças do futebol tendo presidido ao GD Bairro da Misericórdia, popular clube de Braga.
Quando assumiu a presidência da SAD arsenalista, António Salvador impôs a recuperação financeira e a estabilidade desportiva como os grandes objetivos.
Quem paga as favas...
O treinador galego Fernando Castro Santos foi a primeira vítima. Um mês de liderança bastou para que Salvador, que pouco depois acumulou a presidência da SAD com a do clube, desse o primeiro murro na mesa. A equipa tardava em sair da cauda da tabela e o novo líder perdeu a paciência após a derrota, em casa, com o Marítimo , a 6 de abril. Inviabilizada a tentativa de acordo, Salvador suspendeu o treinador galego e instaurou-lhe um processo disciplinar. O processo correu nos tribunais durante mais de três anos.
Com Jesualdo (que agora está de novo a treinar o clube) não houve rescisão do contrato mas o treinador pagou as "favas" de deixar fugir a Champions em dois anos consecutivos. Carlos Carvalhal, Rogério Gonçalves, Jorge Costa e Manuel Machado também tiveram a sua oportunidade mas foi com a chegada de Jorge Jesus que as coisas começaram a mudar. JJ rumou, contudo, à Luz e Domingos Paciência assumiu a equipa.
Na época 2009/10, Salvador liderou o clube para uma época histórica e, depois de ter lutado pelo título de campeão até à última jornada com o Benfica, fez a estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Uma final (quase) perfeita
Inesquecível neste percurso foi a presença na final da Liga Europa 2010/11 (eliminando o Benfica, treinado por Jorge Jesus, nas meias-finais). Enquanto os adeptos gritavam "Salvador, Salvador, o Domingos é o nosso treinador", Salvador também fazia questão de lembrar a importância de Jesualdo e Jesus no processo ascencional do clube.
Em Dublin, Falcão marcou o único golo da partida, levando o FC Porto à conquista da Liga Europa. Salvador ficou sem o tão desejado troféu e viu Domingos Paciência partir para o Sporting. O sonho de repetir Dublin (ainda) não se concretizou, mas tem (pelo menos) mais três anos para o tentar.
O novo mandato agora iniciado tem novas e "remodeladas" diretrizes: o grande objetivo passa por "dar continuidade à boa gestão financeira, mas com um pé em novos projetos como são a construção de um centro desportivo para treinos e estágios e a coloção no ar da Braga TV.
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