Os 1.000 jogos de João Moutinho e o futuro: «Posso vir a ser treinador»

Médio de 37 anos ainda não pensa no final da carreira, mas admite características para outra função

João Moutinho atingiu, diante do Benfica, no jogo da Taça de Portugal, a fasquia redonda de 1.000 jogos como futebolista profissional, entre clubes e Seleção Nacional.

"Não sonhava propriamente com os 1.000 jogos mas sim em singrar no futebol e ter boa carreira, chegar à Seleção e ajudar os clubes onde estava. Esse era o objetivo e pensar no presente, ajudar o clube onde estou e dar o melhor em prol dos objetivos", começou por dizer o internacional português, em entrevista à Next onde também olhou para o seu perfil como jogador e referência no balneário.

"A consistência sempre foi das minhas características, não marco muitos golos nem faço muitas assistências… Faço algumas… Mas acho que posso considerar-me um jogador com registo alto, por isso mantive-me a alto nível vários anos. Ajudar a equipa foi sempre o meu objetivo, a controlar o jogo, a ter ocasiões, a fazer os outros sobressair, dando mais liberdade a se destacarem nas suas qualidades. Sempre fui assim, sempre em prol da equipa. Se puder marcar ou assistir, melhor, mas se for os meus colegas fico tanto ou mais feliz", disse.

"Gosto de dar conselhos. Quem os quer ouvir, gosto de dar, gosto de ensinar e continuar a aprender, porque temos sempre algo a aprender não importa a idade. A comunicação é muito importante entre nós. Gosto que os jogadores sejam cada vez melhores. Se acharmos que já sabemos tudo, estagnamos e ficamos por ali, por isso aprendemos a cada dia, a cada treino", acrescentou, admitindo que o futuro poderá passar por uma carreira como treinador. Mas, para já, ainda só está focado em ser feliz a jogar futebol.

"Final da carreira? Não penso... Claro que, como muitos dizem, posso vir a ser treinador, porque gosto de ensinar, comunicar, mas é algo que não vejo já. Estando bem, como me sinto, quero continuar a jogar futebol, sempre foi a minha grande alegria e grande ambição. Desde que me sinta bem, vou querer continuar. Quando chegar à altura de dizer que já chega, darei o próximo passo. Não é fácil desligar do futebol de um momento para outro... Treinador é algo que me fascina, mas também sei que tem grande desgaste e ocupa mais tempo do que o ser jogador de futebol", anotou.

Por Record
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