O Sp. Braga reagiu em comunicado à notícia deste domingo do 'Jornal de Notícias' que deu conta da instauração de inquérito-crime por parte do Ministério Público para investigar a suposta existência de um 'saco azul' na SAD arsenalista.
O Sp. Braga informa que no início de junho apresentou uma queixa-crime ao Ministério Público contra o João Gomes à qual "apensou a listagem dos factos falsos e infundados que constam da tentativa de extorsão" que atribui ao antigo diretor geral.
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"Ao incluir na queixa apresentada os elementos utilizados pelo seu antigo Diretor Geral na tentativa de retirada de vantagem pessoal, o SC Braga expôs-se à publicitação dos mesmos, considerando porém que tal esclarecimento é de importância extrema para a condenação da conduta praticada pelo Sr. João Gomes. Cabe pois ao Ministério Público a cabal clarificação deste episódio lamentável e sobre tal investigação, que decorre da queixa-crime contra o antigo Diretor Geral, não serão feitos, nesta fase, quaisquer outros comentários", pode ler-se.
Comunicado
"A notícia publicada este domingo pelo Jornal de Notícias (JN) e que visa o SC Braga exige uma comunicação formal aos associados e aos acionistas.
No início de julho, a SC Braga, SAD apresentou uma queixa-crime, ao Ministério Público, contra o Sr. João Gomes, por factos praticados contra esta e que levaram ao seu despedimento (Processo Nº 2052/18.8T9BRG – 3ª Secção DIAP Braga).
A essa queixa-crime a SAD apensou a listagem dos factos falsos e infundados que constam da tentativa de extorsão do Sr. João Gomes a esta sociedade, pelo que o Ministério Público tem em sua posse, desde o início de julho e por iniciativa do SC Braga, tal documentação. Nenhum responsável do Clube ou da SAD foi, desde então, inquirido sobre o processo ou os elementos que dele constam.
Ao incluir na queixa apresentada os elementos utilizados pelo seu antigo Diretor Geral na tentativa de retirada de vantagem pessoal, o SC Braga expôs-se à publicitação dos mesmos, considerando porém que tal esclarecimento é de importância extrema para a condenação da conduta praticada pelo Sr. João Gomes. Cabe pois ao Ministério Público a cabal clarificação deste episódio lamentável e sobre tal investigação, que decorre da queixa-crime contra o antigo Diretor Geral, não serão feitos, nesta fase, quaisquer outros comentários.
À margem deste processo, recorde-se, decorre a ação laboral (2317/18.9T8MTS), que verá o seu julgamento iniciar-se a 1 de outubro, e à qual o SC Braga também anexou os documentos considerados relevantes, disponibilizando-se desde a primeira hora para toda e qualquer colaboração que permita esclarecer sobre a chantagem levada a cabo contra a SAD e sobre a gravidade das suas infundadas acusações.
É claro, para a Direção do SC Braga e para o Conselho de Administração da SAD, que a estratégia do antigo Diretor Geral passará por disputar no campo mediático aquilo que não tem sustentação na esfera jurídica, tendo como único propósito a intoxicação da opinião pública, independentemente de com ela se arrastarem danos reputacionais para o Clube e para a Sociedade Desportiva.
Perante tal estratégia, de quem se move por questões pessoais e por uma ambição de poder a qualquer custo e seja onde for, a este Conselho de Administração e a esta Direção restam dois caminhos:
– Apresentação dos resultados da auditoria externa aos últimos três exercícios da SC Braga, SAD, a cargo da Deloitte & Associados e que tem sido acompanhada por três elementos nomeados pelo Conselho Geral, que é um órgão consultivo e autónomo da Direção. A auditoria, que foi sugerida pelo Conselho de Administração em função das suspeições levantadas, será divulgada em Assembleia Geral Ordinária da SAD e em Assembleia Geral de Associados, ambas a realizar durante o mês de outubro;
– Consecução dos processos movidos contra o Sr. João Gomes, em total colaboração com as autoridades no sentido do esclarecimento sobre a chantagem levada a cabo pelo antigo Diretor Geral e sobre a gravidade das suas infundadas acusações.
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