Um desafio colossal à altura da história

Terceira presença na fase de grupos da Champions obriga a um exercício de superação

• Foto: SC Braga

O desafio que o Sp. Braga tem pela frente no Grupo C da Champions é tão gigante como à altura da história que o próprio representa, uma vez que estamos perante um regresso dos arsenalistas a uma fase de grupos da prova milionária da UEFA 11 épocas depois da última presença. Face a esta raridade, a equipa já sabe que o caminho não será fácil e há até barreiras meramente históricas difíceis de ultrapassar. A começar, desde já, pelo que o Sp. Braga fez nas duas únicas presenças numa fase de grupos, com uma prestação positiva na estreia, em 2010/11, apesar de um início terrível com a goleada sofrida no Emirates do Arsenal, por 6-0, e derrota caseira por 3-0 ante o Shakhtar Donetsk. A equipa então orientada por Domingos Paciência, viria a conseguir três vitórias seguidas, duas com o Partizan e a outra na histórica noite do brasileiro Matheus, autor dos dois golos que fez tombar o gigante Arsenal em plena Pedreira. Apesar deste feito, o Sp. Braga caiu para Liga Europa onde haveria de chegar à histórica final de Dublin, perdida para o FC Porto. Já no percurso de 2012/13, houve só uma vitória e na casa do Galatasaray, numa fase de grupos que também começou com uma derrota, desta vez em casa, por 2-0, ante os romenos do Cluj, com dois golos de Rafael Bastos que na época anterior tinha estado em Braga. No total, o Sp. Braga tem 12 jogos na fase de grupos da Champions, com quatro vitórias e oito derrotas, 12 golos marcados e 24 sofridos, o que comprova a grande dificuldade de um outsider a nadar num verdadeiro lago de tubarões.

Por António Mendes
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