Jorge Jesus não tem dúvidas do quão forte é a sua personalidade. Em entrevista exclusiva à Sport TV, o técnico português do Flamengo mostrou-se "orgulhoso" pelo trajeto traçado ao longo da sua carreira, falou sobre Sérgio Conceição, Rúben Amorim e Jorge Silas, treinadores de FC Porto e Sporting, respetivamente, e antigo o técnico dos leões, e disparou: "Os presidentes até têm medo de falar comigo".
"[Relativamente ao facto de ter orientado Sérgio Conceição, Jorge Silas e Rúben Amorim] O Sérgio é diferente, era um miúdo quando foi o meu jogador. O Silas já foi mais no fim da carreira dele, assim como o Paulo Fonseca. Quando tens paixão pelo treino e pela tua profissão queres seguir a carreira de treinador, quando não tens não valorizas. Durante a minha carreira, aqueles que eu vejo, tento incutir-lhes isso [o desejo de ser treinador] e digo-lhes: 'Tu tens de ser treinador'. O Rúben Amorim foi quem mais trabalhou comigo, esteve sete anos comigo. Não houve quem treinasse mais tempo comigo. Mas o Rúben tem umas características especiais. Tivemos algumas complicações, no que diz respeito dos interesses do treinador e do jogador, por isso é que me apaixonei pelos jogadores brasileiros e por este grupo do Flamengo, que é completamente diferente daquilo que eu tenho apanhado. No fundo, o meu legado é tentar valorizar cada vez que os meus jogadores se tornem treinadores. O meu orgulho é estar onde estou hoje, pensar pela minha cabeça, não ter receio das minhas decisões, não deixar que nenhum presidente interferisse na minha carreira, nunca deixei. Ganhei o estatuto que eles até têm medo de falar comigo. Esse é o meu legado enquanto treinador."
Sente-se feliz e realizado?
"Feliz sou, realizado não. Uns dias sinto-me mais feliz, noutros menos. Tal como todas as pessoas. No ponto de vista familiar, que também é o pilar da minha carreira, felizmente não tenho esses problemas, nem de saúde. Neste momento estou a atravessar um momento de felicidade. Em 20 dias ganhei três títulos, só posso ser feliz. Não ganho nada sem a minha equipa técnica. A valorização pessoal minha, é uma valorização colectiva. Tenho pessoas que trabalham comigo há mais de 20 anos. Por isso, a nossa caminhada, os nossos defeitos e algumas coisas que não correram bem, têm sido também determinantes para o nosso sucesso."
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