Pinto da Costa à saída do tribunal: «Nem sei onde é Alcochete...»

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Presidente do FC Porto foi arrolado pela defesa de Bruno de Carvalho para o julgamento do ataque à Academia do Sporting mas pouco disse

17h02 - Para dia 26 (quarta-feira) de manhã está previsto uma testemunha e um arguido de manhã e Mustafá à tarde. No dia 28 (sexta-feira) falará finalmente Bruno de Carvalho, à tarde, encerrando as audiências.

17h01 - Amanhã serão ouvidos os arguidos Tiago Silva e Luís Almeida. Na sexta-feira prestam depoimento mais quatro arguidos: Patarra e Jorge Almeida de manhã; Emanuel Calças e Afonso Ferreira à tarde.

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17h00 - Termina a sessão.

16h11 - "Estou arrependido por ter ido lá e ter prejudicado os jogadores ", confessa Sérgio Costa.

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16h08 - "Eu fui lá com as outras pessoas." Para quê? "Para mostrar descontentamento e ao mesmo tempo incentivar para a Taça."

16h05 - O arguido conta que levou o próprio carro, deu boleia ao referido Jorge Almeida e a outras pessoas que não conhecia.

16h01 - Sérgio Costa confessa que não conhecia a ala profissional e juíza Sílvia Pires, dispara: "Para quem não conhecia o sítio, ia aqui muito lampeiro". Exibe imagens da videovigilância constantes no processo.

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15h56 - Havia mais pessoas de cara tapada? "Não me lembro", responde.

15h50 - "Quando o Jorge Jesus falou comigo eu não tinha a cara tapada. Ele estava a falar normalmente", refere.

15h40 - "Jorge Jesus veio perguntar o que se estava a passar. Depois apareceu o Manuel Fernandes", lembra.

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15h31 - "Quando eles avançaram eu fiquei para trás. Só tapei a cara na entrada da academia porque vi que os jornalistas estavam a tirar fotografias. Fui com o Jorge Almeida", explica o arguido.

15h30 - "Já tinha ido várias vezes a Alcochete", recorda Sérgio Costa.

15h26 - Termina o depoimento do pai de Bruno de Carvalho. Segue-se Sérgio Costa, um dos arguidos.

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15h24 - "Houve um achincalhamento da família. Havia algo em marcha para afastar o Bruno, mas o Bruno nunca acreditou", frisou Rui de Carvalho.

15h20 - "Ainda hoje a família sofre", explica o pai de Bruno de Carvalho. "Aquilo que Marcelo Rebelo de Sousa e ferro Rodrigues disseram é algo que nunca me passaria pelo cabeça."

15h15 - Quem é que ganharia com o ataque: "Ele é inteligente e sabe que perderia."

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15h12 - "Quem conhece o Bruno sabe que ele não atira a toalha ao chão", adianta o pai.

15h10 - "Eu conheço o meu filho e ele sempre mostrou uma humanidade excecional", relata Rui de Carvalho, pai do ex-presidente do Sporting.

15h00 - "Não percebi por que vim cá. A sra juíza agradeceu a minha apresença e disse que não era da responsabilidade dela eu ter sido chamado, sentiu que eu não podia adiantar muito. Felizmente desconheço este processo. Nem sei onde é Alcochete... O tempo foi uns 5 minutos, o resto foi de espera. Eu não podia dizer nada porque felizmente deste processo só sei que foi dia 15 de maio", disse Pinto da Costa à saída do tribunal, no Porto.

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14h50 - Pinto da Costa dispensado. É chamado Rui de Carvalho, pai do arguido Bruno de Carvalho.

14h38 - Aníbal Pinto, advogado de um dos arguidos e conhecido adepto do FC Porto: "Eu vim só para cumprimentá-lo, desejar-lhe muita saúde, muitos êxitos pessoais e, se possível, desportivos."

14h35 - Recordações de 2018? "Lembro-me que Bruno de Carvalho tinha tido 90% numa AG e de repente começou a ser contestado por toda a gente." O presidente do FC Porto recorda uma troca de palavra entre Bruno de Carvalho e Jaime Marta Soares, que o deixou "chocado". Bruno de Carvalho disse que Jaime Marta Soares também era "croquete", "fui eu que o salvei". O presidente da MAG terá ripostado: "Deviam eram ser todos destituídos".

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14h25 - "Lembro-me de todos os presidentes do Sporting e ainda hoje mantenho excelentes relações com alguns deles, como Sousa Cintra, Dias da Cunha, Soares Franco e Godinho Lopes", referiu Pinto da Costa.

14h19 - O advogado de Bruno de Carvalho, Miguel Fonseca, explica que afinal o ex-presidente do Sporting não vai ao tribunal, devido a "doença súbita". 

13h51 - "Vou responder ao que me perguntarem. Ninguém falou comigo, recebi uma notificação para estar aqui, não faço ideia do que vou dizer porque não sei o que me vão perguntar. Tudo o que eu souber responderei. Não sei por que fui arrolado, não há problema nenhum", disse Pinto da Costa à entrada para o tribunal, no Porto. 

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13h49 - Pinto da Costa já chegou ao Palácio da Justiça, no Porto, onde vai prestar depoimento por videoconferência.

13h05 - A sessão será retomada às 14 horas, estando previsto os depoimentos do pai de Bruno de Carvalho e de Pinto da Costa. Bruno de Carvalho deverá comparecer.

12h58 - Terminou a parte da manhã, com a presidente do coletivo de juízes a dar um 'raspanete' aos advogados por causa dos arguidos que estão agendados e que depois decidem que não querem falar.

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12h38 - "Sempre que o Sporting aparece, há sempre alguém a apupar. Não nos foi comunicado qualquer quebra de segurança no espaço privado", diz, referindo-se à garagem de Alvalade, após chegada da Madeira.

12h25 - "Se houvesse a não continuação, havia comunicação, mas como não houve uma decisão, não houve comunicação", adianta Carlos Vieira, referindo à presença da equipa técnica até à final da taça ou à saída no imediato.

12h21 - "Era claro para nós que não havia condições para continuar com a equipa técnica. Tinha de ser um processo negociado. Qualquer decisão unilateral implicaria uma indemnização avultada", sublinha. 

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12h13 - "Havia um mal estar entre os jogadores e o treinador e ele decidiu, por assim dizer, 'dar-se à morte', para ser ele o mau da fita", diz a propósito do post de Bruno de Carvalho a seguir ao jogo de Madrid e da chamada em direto para a CMTV.

11h40 - Carlos Vieira revela que estava convicto de que o problema da Madeira estava sanado. "O responsável de segurança não reportou qualquer risco iminente. A polícia também não reportou."

11h38 - "Nada indiciava", o ataque à Academia.

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11h37 - "Bruno de Carvalho disse aos jogadores que se sentissem ameaçados que ligassem para ele ou para o André Geraldes", acrescenta Carlos Vieira.

11h36 - Sobre a altercação no aeroporto da Madeira: "Pode não ser normal, mas acontece."

11h34 - Carlos Vieira recorda a reunião com os jogadores: "Bruno de Carvalho perguntou a Acuña por que tinha mandado 'bocas' aos 'hinchas'." Nesta reunião falou-se também do resultado da véspera e do foco estar colocado na final da Taça de Portugal. "Não tivemos nenhuma indicação dos responsáveis de segurança de que iria acontecer alguma coisa fora do normal."

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11h32 - "O que estava decidido era que a equipa técnica não continuava na época seguinte. Para aquela semana, não estava decidido. Ficou combinado que seria melhor que o treino passasse para a tarde, por causa dos contactos entre advogados, que ocorreriam entre a noite desse dia ou na manhã do dia seguinte", recorda Carlos Vieira.

11h31 - "Lembro-me de Jorge Jesus ter dito: 'Se é para ir embora, vou já embora'. Naquele dia não houve despedimento, era preciso uma proposta de rescisão, um acordo. Era uma decisão com grande impacto financeiro, 8 milhões de euros brutos."

11h30 - "Essa reunião foi convocada para saber, depois do péssimo resultado da véspera, se tínhamos chegado ao fim da linha ou se a equipa técnica tinha condições para dirigir a equipa na final da Taça", conta Carlos Vieira, sobre a reunião de 14 de maio com a equipa técnica. "Houve a perceção de que a equipa técnica não se manteria na época seguinte. Ficou no ar a ideia de uma eventual rescisão de contrato, a ser tratada entre advogados."

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11h29 - O antigo vice-presidente assume conhecer mais dois arguidos, além de Bruno de Carvalho: Nuno Mendes e Bruno Jacinto. Conta que não esteve na reunião de 7 de abril, pois estava a caminho da China.

11h25 - Termina o depoimento de  José Estorninho; começa Carlos Vieira.

11h23 - "O projeto que Bruno de Carvalho me apresentou e que ele próprio preconizava convenceu-me", refere Estorninho.

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11h21 - Termina o depoimento de João Trindade, começa a falar José Estorninho, antigo membro da MAG.

11h19 - "Não havia razões nenhumas para o presidente ser demitido", refere João Trindade.

11h07 - Eduardo Barroso falou à saída do tribunal. "Vim cumprir o dever cívico de responder às perguntas sobre o cidadão de Bruno de Carvalho. O problema da inocência não é comigo, mas isso não me passa pela cabeça; se pensasse que ele era o mandante [do ataque] nunca aceitaria ser arrolado como sua testemunha", disse o antigo líder da MAG.

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10h55 - O judoca é dispensado. Segue-se João Trindade, antigo presidente do Conselho Leonino.

10h52 - "Bruno de Carvalho sempre me tratou muito bem", refere o atleta leonino, atestando que Bruno de Carvalho sempre teve uma relação muito próxima com os atletas.

10h50 - Termina o testemunho de Eduardo Barroso, segue-se o judoca Jorge Fonseca.

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10h46 - "Não acredito que Bruno de Carvalho tenha sido o mandante [do ataque]. Se acreditasse, não

estava aqui", sublinha o médico. "Cometeu erros graves e entrou numa espiral destrutiva. Alertei-o para isso."

10h35 -"Critiquei-o muito pelo post. Achei que tinha alguma graça, mas era ridículo", acrescenta o antigo líder da MAG.

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10h30 - "Depois do post de Madrid, houve um jantar em minha casa, com o José Eduardo, o Daniel Sampaio, o João Trindade e os meus filhos, em que fiquei com a ideia de que estava a ser criado um ambiente mais favorável aos jogadores do que a ele [Bruno de Carvalho]", recorda Eduardo Barroso.

10h25 - Termina o depoimento de José Ribeiro, vai começar a falar Eduardo Barroso.

10h20 - "Carlos Vieira disse-me que Bruno de Carvalho iria à Academia às 5 da tarde para reunir com a equipa técnica e com os jogadores, mas o caso 'cashball' acabou por relegar essa reunião para segundo plano", recorda José Ribeiro.

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10h18 - José Ribeiro recorda que nos instantes iniciais foi impossível falar com alguém na Academia. Só quando falou com Paulo Cintrão é que André Geraldes ficou a saber o que se passava.

10h09 - "Diz ao Jorge que nós estamos a caminho ", disse Bruno de Carvalho a José Ribeiro quando saiu de Alvalade. Decisão demorou 10 a 15 minutos a ser tomada.

10h07 - "Jorge Jesus aconselhou Bruno de Carvalho a não ir à Academia. Bruno de Carvalho ficou um pouco hesitante, sem saber muito bem o que fazer, até que decidiu ir para a Academia."

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10h06 - "Bruno de Carvalho reagiu mal" à notícia da invasão.

10h03 - "Estava a ver na TV quando vejo um grupo de pessoas a correr para dentro da academia", relata José Ribeiro, inquirido por Miguel fonseca, advogado de Bruno de Carvalho. "Interrompi a reunião entre Bruno de Carvalho e André Geraldes para dar a informação do que estava a acontecer."

10h00 - Começa a sessão. Fala José Ribeiro, a partir do Brasil.

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9h36 - Já chegaram todas as testemunhas que vão falar da parte da manhã. José Ribeiro, antigo elemento do departamento de comunicação, falará por skype, a partir do Brasil.

9h22 - Eduardo Barroso, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral, também já chegou.

9h15 - Carlos Vieira, vice-presidente no mandato de Bruno de Carvalho, já está em Monsanto.

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- O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, é ouvido esta terça-feira, por videoconferência, como testemunha de Bruno de Carvalho. Está prevista também a audição de Carlos Vieira, vice-presidente da Direção do Sporting, na presidência de Bruno de Carvalho, Eduardo Barroso, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube de Alvalade, o judoca Jorge Fonseca, José Trindade, João Estorninho e José Ribeiro.  

- Bom dia, seja bem-vindo a mais uma sessão do julgamento do ataque à Academia de Alcochete, um processo com 44 arguidos, acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo. Bruno de Carvalho, 'Mustafá', líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados de autoria moral de todos os crimes.

Por João Lopes
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