Luís Miguel Henrique: «Jesus foi leal até ao último dia»

Luís Miguel Henrique: «Jesus foi leal até ao último dia»
• Foto: pedro ferreira

Apesar de não conhecer ainda os detalhes do processo que o Benfica moveu contra Jesus, o advogado do treinador do Sporting referiu-se a esta ação como sendo "bullying judicial". Luís Miguel Henrique não duvida de que as águias querem destabilizar o seu antigo timoneiro.

"Só posso falar de questões abstratas e que vêm na revista. De tudo o que aqui está, não existe qualquer ilegalidade. Mas não me peçam para antecipar o que se faça em sede processual. Deveremos articular uma posição porque o Sporting é visado indiretamente. Mas temos de conhecer primeiro a ação. Isto é bullying judicial. Uma tentativa de pressionar através dos tribunais. De encontrar uma forma inteligente de inflacionar para criar constrangimento no cidadão. Nos últimos anos, o Benfica é useiro e vezeiro neste tipo de ações", comentou à CMTV.

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Miguel Henrique recordou a última época em que Jorge Jesus ganhou a Taça da Liga para o clube da Luz já na reta final: "Jesus foi absolutamente leal até ao último dia. Aliás, no último dia de trabalho fez o melhor possível, entregou mais um troféu para o Benfica. Fez o que muitos no passado não conseguiram fazer. Isto é que dói. As pessoas que estão na estrutura, por muita inveja e por muita dor que tenham, só foram campeões com ele lá. À exceção de Trapattoni, Vieira só foi campeão com Jesus".

Por outro lado, lembrou que Jesus sempre foi frontal com os dirigentes encarnados: "Alegadamente, ao final do primeiro ano de contrato, o Jorge disse que tinha um clube português com proposta e foi acusado pela estrutura do Benfica de ser chantagista. Tinha a obrigação, na data, de ter dito isso? Não. A lealdade não proíbe o direito ao trabalho".

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Também a questão do software alegadamente copiado do Seixal mereceu um comentário do advogado: "Perguntem ao senhor Marco Pedroso quanto é que ganhava um dia antes de o Jorge sair e quanto ganhava um dia depois de ele sair. Foi o Benfica que ficou com o know-how. O software… É tão ridículo que trabalha com um programa e quer trabalhar com outro. Quando chegou ao Benfica, foi o Jorge que mandou comprar. Então o Benfica tem de pagar ao Sp. Braga e o Sp. Braga ao Belenenses. O software é uma licença que se compra. O recheio é produto do seu trabalho. Isto serve para intoxicar a comunicação benfiquista. Os adeptos do Benfica, na rua, vêm pedir para tirar fotografias. Têm de perceber porque é que isto aparece na "Sábado". Há uma razão: há um Benfica-Sporting".

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