Num dia em que, no âmbito do processo 'Saco Azul', foi noticiado pelo Expresso que o Ministério Público acusou os antigos três homens fortes da SAD do Benfica em 2017, Luís Filipe Vieira, Domingos Soares de Oliveira e Miguel Moreira, de fraude fiscal e falsificação, Miguel Braga abordou a situação do clube encarnado no que diz respeito a casos judiciais, deixando duras críticas.
Em primeira análise, recordando a condenação a Paulo Gonçalves, sentenciado a ano e meio de prisão com pena suspensa devido ao envolvimento no caso 'E-Toupeira', o diretor de comunicação dos leões reiterou a posição já tornada pública anteriormente pelo Sporting, destacando o papel da justiça nestas situações relativas à área desportiva. "Convido todas as pessoas a relerem o comunicado do Sporting sobre o processo E-Toupeira. Está bastante claro na forma como expressa a sua opinião sobre o caso. O que está em causa não é um mero assessor jurídico da administração do Benfica. Apesar do tribunal ter escrito que o Paulo Gonçalves foi um elemento preponderante que desencadeou toda a sequência de crimes, ficamos com a impressão de que ficou com a informação apenas para si próprio. Apesar da conduta ilícita, acesso a informação privilegiada e ser assessor jurídico da SAD, esta pessoa ficou com a informação apenas para ela", sublinhou.
Os processos judiciais nos quais o Benfica está enquadrado serviram igualmente de mote para Miguel Braga recordar outros casos, desta feita relativos ao FC Porto, com o 'Apito Dourado' novamente na mira da crítica leonina. "Temos um historial no futebol português com o caso de Apito Dourado, na qual a opinião pública ficou com a sensação de que ficou quase tudo na mesma. Os intervenientes quase a fingir que nada se passou, que não existem escutas e que o crime terá tido um castigo merecido. Diria que não teve e o pior que pode acontecer a uma sociedade é o crime compensar. Porque obviamente fica minada a tal confiança que os cidadãos devem ter nas suas instituições. O Sporting disse que vai estar atento a estes casos e relembrou que lá fora de que a Juventus quando teve crimes de corrupção desportiva, desceu de divisão. A verdade é que em Portugal tivemos um caso no passado que não teve a punição merecida para a gravidade das acusações em causa e, enquanto estamos aqui, já saíram mais notícias de casos relacionados com o Benfica", apontou à Sporting TV, deixando claro um desejo para o futuro.
"Não é nada bom para a imagem do futebol português e a nossa justiça. Só esperamos que se faça justiça e não se esteja a gastar horas e anos de investigação para chegarmos ao final e vai tudo com um sorriso para cara e não se passa nada. Seria muito mau para o desporto português e o país", vincou.
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